Victor Ribas, melhor brasileiro no WCT do ano passado. Foto: Caio Guedes / Solto. |
O WCT 2006 vai começar. Está tudo pronto para a largada, com as primeiras etapas rolando na casa dos australianos nas pistas da Gold Coast e na clássica e tradicional prova de Bell’s Beach.
A janela de espera para o Quiksilver Pro começa no dia 28 deste mês, enquanto o Rip Curl Pro rola apenas no início de abril.
Nós, brasileiros, temos uma expectativa grande com o “sangue novo” representado ao lado de veteranos “experts” – com mais de dez anos de Tour -, como o rejuvenescido Victor Ribas e o “Animal” Peterson Rosa.
Marcelo Nunes e Adriano Mineirinho também representam o Brasil na elite 2006. Foto: Bruno Lemos / Lemosimages.com. |
Paulo Moura continua sua busca pela ascensão. A cada ano melhora seu desempenho no ranking, no surf, em competitividade e frieza para a escolha das ondas.
Marcelo Nunes é o talento cru se moldando e estabilizando com um grande potencial para morder cheques gordos.
Raoni Monteiro é o cara. Como todo supertalento jovem, altos e baixos fazem parte de sua vida.
Mas, no momento em que encontrar o equilíbrio, aposto nele. Tem surf campeão e pode vencer etapas do WCT, ocupando uma sólida posição entre os top 5.
Adriano de Souza é a sensação do momento, assim como fenômenos antigos como Tom Carroll, Martin Potter, Tom Curren, Damien Hardman, Occy e Kelly Slater.
Mineirinho carrega essa estrela: jovem, com surf moderno, explosivo e muito competitivo. Com proezas e títulos como o de campeão mundial Pro Júnior e do WQS 2005, ele dispensa comentários sobre seu potencial.
Encontrei-o num posto de gasolina no Guarujá e o brilho nos seus olhos transmitiu a força e determinação que usará neste ano.
Nos primeiros anos ele encontrará dificuldades em ondas diferentes como Teahupoo (Tahiti), Cloudbreaks (Fiji), Jeffrey?s Bay (África do Sul) e Pipeline (Hawaii). Todos os melhores já passaram por isso e, com certeza, para um garoto que aprendeu a surfar numa prancha sem bico, ele se adaptará rápido.
Pedro Henrique também está na lista e como um “rookie” e campeão Pro Junior em 2000, honrou seu título e chegou à elite. Mantendo o alto nível técnico do final do ano passado, pode surpreender.
Yuri Sodré conseguiu voltar ao WCT depois de vários anos tentando, pois esteve lá quando era mais novo. Em 2005 fez excelente campanha no WQS e finalizou com chave-de-ouro com performances brilhantes em Haleiwa e Sunset, equilibrando pau a pau a performance com o tricampeão mundial Andy Irons nas ondas de 12 pés em Haleiwa.
Pelas transmissões deu para vibrar com o show dado por Yuri. Hoje, mais amadurecido, pode trazer bons resultados. O paranaense Jihad Khodr ficou na porta do WCT e torce para que sobre uma vaga na lista dos top 45.
Vamos torcer e acompanhar o Brasil no WCT em 2006.
Boa sorte e boas ondas!
Aloha