Surf seco

Hora de se posicionar

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Restaurants, uma das ondas no cardápio do Globe Fiji WCT. Foto arquivo: ASP World Tour / Tostee.
Estamos chegando naquela parte do ano decisiva para o circuito mundial, principalmente no WQS.

 

Importantes etapas seis estrelas acontecem, a partir de julho em Durban, África do Sul.  Logo depois tem campeonato na Califórnia e Europa.

 

Estamos com uma nova geração em que eu acredito e alguns ainda vão chegar ao WCT até 2010.

 

A copa do mundo sempre desvirtua o surf, pois ficam todas as atenções da mídia e do Brasil focadas no futebol…

 

Este mês de junho será assim, mas até julho tudo já vai ser resolvido.

 

Uma boa atuação dos brasileiros no WCT vai ser importante nestas três próximas

etapas, Fiji, México e África, aonde as ondas vão das esquerdas de Cloudbreak ? com possibilidade de Restaurants ? aos poderosos beach breaks mexicanos e ao clássico point break de J-Bay.

 

A versatilidade é testada toda hora no WCT, onde as ondas e os points escolhidos para as etapas dão o crédito de campeão mundial ? aquele que surfa melhor em ondas pesadas, diferentes e desafiadoras.

 

O Brasil tem um bom time e de excelente nível técnico representado no WCT este ano.
A nossa torcida pela internet é forte, milhares de brasileiros ficam ligados na competição.

 

O sucesso deles depende da concentração, da escolha da onda e da maneira como ela é atacada e ainda de ter sorte para as coisas darem certo.

 

Adriano de Souza começou bem em Duranbah… Agora, precisa encontrar a rota da

vitória nestes diferentes tipos de onda.

 

Paulo Moura está bem regular e seguro nas baterias. Ele e Marcelo Nunes estão entre os 27 primeiros mostrando regularidade e amadurecimento nas baterias.

 

Raoni machucou-se e depois do quinto lugar na primeira etapa não competiu mais. Esperamos por sua volta, pois ele faz uma grande falta.

 

Pedro Henrique tem muito surf e só precisa achar a rota da vitória, pois surf moldado ao critério ele tem…

 

O Bronco começou devagar. Ele tem a experiência e deve arrancar bons resultados quando as condições ficarem difíceis.

 

Vitor Ribas tem talento, experiência e vontade…Vamos acompanhar sua performance em Fiji e no México, quem sabe…

Yuri Sodré sempre mostra que pode e muitas vezes não consegue aplicar a fórmula. Arrebentou em Teahupoo numa segunda bateria e no Hawaii mostrou que é bom.Se ele competir bem pode colher bons resultados…

 

Essa análise otimista de nosso time é a verdade descrita…Agora todo mundo sabe que no WCT não é mole e que todos são muito bons…

 

Slater está demais. Bobby Martines, com um surf muito forte. É sem duvida o estreante mais perigoso tour hoje em dia…

 

E se Slater não competir em Fiji, Andy Irons vai ter a chance. Porém, o goofy footer Martinez será um dos favoritos…

 

É acessar para acompanhar…E boa sorte, Brasil…