O paulista Caio Ibelli recebeu um belo presente da Oakley, patrocinadora do talentoso surfista de 16 anos.
Depois de faturar uma etapa sul-americana do Pro Junior e o vice-campeonato do Mundial Grommet na França, Ibelli foi convidado para entrar na fase dos tops do WQS no Oakley Rio Surf Pro International, etapa de nível 6 estrelas do WQS que rola no Arpoador, Rio de Janeiro (RJ).
“Soube que fui convidado quando estava na França e fiquei muito surpreso e feliz, pois nem sabia que iria competir no WQS”, diz Caio.
Logo na primeira bateria da segunda fase, o guarujaense enfrenta o companheiro de equipe Jadson André, vice-líder do ranking do WQS, o paulista Saulo Júnior e o cabofriense Victor Ribas, melhor brasileiro na história do World Tour com a terceira posição em 1999.
“Estou competindo sem pressão, vou apenas tentar passar as baterias. Eles fazem o deles e eu faço o meu”, continua o promissor atleta.
Caio Ibelli está em excelente fase. Em agosto, o garoto levantou a taça de uma etapa do Pro Junior em São Francisco do Sul (SC).
Na última semana, Caio brilhou na França e foi vice-campeão do Mundial Grommet, perdendo apenas para o também paulista Gabriel Medina na grande final.
“Os resultados estão vindo depois de muito treino. Acho que estou no ano mais importante da minha vida, pois muitas coisas aconteceram nesta temporada. Estou treinando bastante e vamos ver o que vem por aí até o fim do ano”, comenta Ibelli.
A vitória em São Chico foi uma surpresa para o atleta. “Entrei no campeonato pra passar minhas baterias e fui passando, passando, e quando vi já estava na final. Foi aí que caiu a ficha e pensei ‘Ah, agora vou entrar pra ganhar’. Consegui achar duas ondinhas boas e ganhei o campeonato”, relembra Ibelli.
Na última semana, uma verdadeira festa brasileira abrilhantou ainda mais a excelente fase que vive Caio Ibelli.
Com uma brilhante campanha, o garoto do Guarujá chegou à final na França e foi derrotado por um inspirado Gabriel Medina, autor de duas notas 10.
“Por eu não ser cabeça-de-chave, peguei os adversários mais difíceis. Em toda bateria que eu ganhava, os caras diziam ‘Nossa, você venceu um favorito. Como é vencer um favorito?’. Fui eliminando os favoritos, só peguei bateria casca-grossa e estava amarradão só por ter ido à final. Lógico que queria ganhar, mas entramos na água para nos divertir. Esperei pelas direitas, mas elas não vieram por causa da mudança da maré. Gabriel mereceu ganhar, fez duas notas 10 incríveis”, revela Caio.
O paulista está preparado para a estreia no Arpoador e tem tudo para dar trabalho aos adversários. “Aqui é um lugar mágico para mim. Quando era pequeno, vim competir numa etapa do Carioca e ganhei, depois disso o Arpoador virou um lugar especial para mim. Aqui dá altas ondas, vamos torcer para que chegue um swell e a galera veja o potencial do pico”, conclui Caio Ibelli.