Diego Silva

Ídolos no canal

Diego Silva, Volcom Fiji Pro 2012, Cloudbreak, Fiji

Diego Silva realiza sonho ao lados de seus ídolos. Foto: © ASP / Kirstin.

Nascido em Marechal Hermes, subúrbio do Rio de Janeiro, o surfista Diego Silva foi um dos representantes brasileiro a encarar o swell histórico que paralisou as disputas do Volcom Fiji Pro, quarta etapa do ASP World Tour.

 

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Assim como os maiores big riders do mundo, o surfista de apenas 21 anos fez as malas e, ainda sem saber exatamente como estariam as condições, embarcou adrenalizado em direção ao arquipélago um sonho.


A realização foi melhor do que ele esperava, afinal o atleta foi assistido por tops da elite mundial do canal, além de dividir o outside e receber elogios de seus ídolos depois de pegar um tubo gigante no maior dia do swell.


Diego começou a surfar aos 8 anos de idade por influencia do irmão. Como morava longe da praia, decidiu mudar-se para o Recreio dos Bandeirantes, onde poderia cair no mar todos os dias. 


Na entrevista abaixo, o big rider que hoje mora na Califórnia com a namorada, explica como decidiu ir a Fiji, como foi surfar um o maior tubo da sua vida, além de falar sobre seus planos para o futuro.

 

Quando você resolveu surfar Cloudbreak?

 

Há um ano comecei a me dedicar as ondas grandes e desde o big swell que atingiu Fiji no ano passado, eu sonhava com aquelas ondas. Daquele dia em diante, prometi que quando outro swell daquele entrasse, eu iria pra lá.

 

Como é sua preparação física para surfar estas ondas gigantes?

 

Pratrico academia, natação e apneia.

 

Quando você decidiu vir para este swell?

 

Sempre checo as condições em Fiji. A previsão apontava uma ondulação animal para o pico. Fiquei de olho em nas redes sociais de todos os big riders para saber se o swell estava realmente bom. Liguei para o Fun (Sthefan Figueiredo) e coloquei a maior pilha até convencer ele a ir. 


Como foi a logística Fiji? Onde ficou? 

 

Peguei umas dicas com um amigo que já foi algumas vezes. Ficamos no SeaShell, que fica a 20 minutos de barco até Cloudbreak. O resort tinha um barco que levava agente para o pico a qualquer hora do dia.

 

Qual foi sua primeira impressão ao chegar no pico? Era como imaginava?

 

Era exatamente como eu imaginava, mas mesmo assim fiquei surpreso com a perfeição da onda.

 

Como descreveria a sessão do dia grande?

 

Épica. Pela manhã o mar ainda não estava tão grande, mas tinha muita qualidade. Quando voltamos para a segunda sessão, o mar tinha subido e estava muito grande e perfeito.

 

Você pegou uma onda incrível. Qual a sensação?

 

Estava um pouco chateado, pois não tinha pego nenhuma onda boa de manhã. Voltei pra segunda caída muito focado e determinado a pegar uma onda muito boa. A sensação foi muito boa. Nunca tinha pego nenhum tubo daquele tamanho. Tentei relaxar o máximo para nada da errado, porque eu queria muito completa aquela onda. O melhor é voltar para o outside e todos, inclusive seus ídolos, elogiam a sua onda. Fiquei muito feliz com isso.

 

Qual foi a repercussão desta onda para você?

 

Muita boa. Todos os meus amigos compartilharam no Facebook. Muitas pessoas que eu nem conhecia vieram me da os parabéns. Alem disso provei para todos que tenho meu potencial para surfar este tipo de onda.

 

Qual seus planos para o futuro?

 

Quero viajar para todos os swells possíveis e conseguir conquistar meu espaço como big rider. Um dia também quero participar e ganhar o Billabong XXL, a maior premiação de ondas grandes do mundo. 

 

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