Imprensa de olho no Brasil

Press-room, Nova Schin Festival WCT 2005, Joaquina (SC)

Jornalistas do Brasil e do mundo marcam presença na sala de imprensa do Nova Schin Festival WCT 2005. Foto: Ricardo Macario.
A disputa entre Kelly Slater e Andy Irons pelo título mundial da temporada é o assunto mais comentado do Nova Schin Festival WCT Brasil 2005.

 

Slater pode garantir o heptacampeonato ainda no Brasil, enquanto Irons quer levar a decisão para o Hawaii e tentar o tetra consecutivo em casa, com apoio da torcida.

 

A batalha entre os dois maiores nomes do surf profissional chamou a atenção da grande imprensa, que chegou em peso à Santa Catarina.

 

Até o momento, quase 300 profissionais de cerca de 70 veículos de várias partes do mundo já se cadastraram para cobrir o evento em Florianópolis.

 

Coletiva com Kelly Slater e Andy Irons mobilizou a imprensa na manhã desta segunda-feira na Joaquina. Foto: Nancy Geringer.
Além do Brasil, países como EUA, Austrália, França, Portugal, Hawaii, Peru, Uruguai e Argentina irão acompanhar as baterias e os bastidores da competição.

 

Desde a primeira edição do Nova Schin, em 2003, aumentou consideravelmente a procura de veículos não especializados interessados no evento. Além disso, a estrutura destinada à imprensa melhorou bastante.

 

?É curioso notar que em três anos cresceu o interesse da grande imprensa no surf. Este ano temos veículos de lugares como Minas Gerais, que nem tem praia, e de áreas diferentes. A TV Cultura, por exemplo, vai fazer pautas sobre comportamento e outros mandaram equipes para cobrir exclusivamente os shows, fazer pautas sobre moda, entre outras?, explica João Carvalho, assessor de imprensa do Nova Schin Festival WCT Brasil.

 

Destaque para a agência internacional de notícias Reuters, jornais como Jornal do Brasil, O Globo, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Jornal da Tarde e Lance, revistas como Fluir, Surfer e Surfing Magazine, dos EUA, revista Tablista do Peru e canais como o Sportv, da rede Globo, que terá cerca de três horas diárias de transmissão ao vivo.

 

O californiano Pete Frieden, fotógrafo veterano da Surfing Magazine, confirma a importância do momento e diz que a etapa pode entrar para a história do esporte.

?Trata-se de uma situação histórica, em que pode ser definido o sétimo título mundial de uma verdadeira lenda viva do surf. Além disso, o Brasil sempre proporciona belíssimas fotos, tanto de visuais e bastidores como das lindas garotas?, afirma Frieden.

 

O momento também pode ser considerado histórico para a televisão brasileira. Com estrutura semelhante à usada em jogos de futebol, carro-chefe de todas as redações de esporte do país, e transmissão via satélite o Sportv promete fazer uma cobertura sem precedentes.

 

?Teremos três horas por dia de transmissão, das 11 às 15 horas, com boletins sobre o andamento do campeonato, sempre de acordo com o cronograma. Estamos mais maduros e iremos colocar em prática o que aprendemos em um ano transmitindo surf pela TV. Foi uma evolução significativa para o esporte, pois não tínhamos essa cultura e tivemos que nos adaptar ao formato das competições de surf, totalmente diferente dos outros esportes?, explica Emanuel Mello Mattos, diretor do Sportv e diretor de eventos da Globo.

 

Tanto interesse e exposição em diferentes veículos e segmentos certamente levarão o surf para lugares cada vez mais distantes das areias da praia, um caminho sem volta que trará benefícios para o esporte.

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