Coca-Cola Oakley Prime

Itaúna fora de controle

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Fechadeiras complicam reinício do Coca-Cola Oakley Prime. Foto: Pedro Monteiro / Adding.

O domingo amanheceu com bombas de até 5 metros na praia de Itaúna, Saquarema (RJ), palco do Coca-Cola Oakley Prime 2011.

 

Porém, como o mar está muito mexido, com forte correnteza e ondas fechando, os atletas e comissão técnica optaram por uma nova chamada às 10 horas.

 

A decisão foi tomada depois que os jet-skis de resgate tiveram dificuldade para varar a arrebentação.

 

Um surfista local até desafiar as condições logo cedo e conseguiu chegar ao outside depois de uma grande batalha contra a correnteza. Pegou uma onda e saiu aplaudido por todos na praia.

 

Existe a possibilidade de a prova ser finalizada apenas na segunda-feira. Também foram cogitadas as opções de a premiação ser dividida entre os atletas e de um palanque móvel ser montado em algum pico com melhores condições.

 

Os surfistas estrangeiros ficaram impressionados com as condições do mar no litoral fluminense. O norte-americano Damien Hobgood chegou a postar em seu Twitter que sua maior prancha era uma 6’0 e estava interessado em comprar qualquer prancha grande.

 

O mesmo fez o australiano Kai Otton. “Não é brincadeira, tem 5 metros lá fora em Saquarema. Alguém tem uma gunzeira? Minha maior prancha é uma 6’1”, diz Otton.

 

“As maiores ondas que já vi no Brasil até hoje”, afirma o ex-top da elite mundial Benn Dunn, já eliminado do Coca-Cola Oakley Prime.

 

“As ondas quebram com 5 metros no Brasil neste momento”, destaca o também ex-top Marlon Lipke, outro que já deu adeus à prova.

 

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