Jacqueline Silva comemora mais uma boa exibição no circuito mundial. Foto: Eduardo Amorim. |
de títulos mundiais na água, a catarinense Jacqueline Silva brilha na Sansung Expression Session do Roxy Pro 2006 na Gold Coast australiana.
?Eu acho que foi maneiro. Num mar só de direita, achei uma esquerda com boa parede proporcionando uma batida na entrada e mais duas na seqüência?, disse Jacqueline Silva logo depois de empolgar a todos na praia com sua onda campeã.
Faltavam 7 minutos para a bateria terminar e ninguém conseguiu encostar na
Catarinense, dando a merecida vitória à melhor onda surfada e uns dólares a mais na conta. Há quem diga que sua batida também foi a melhor manobra da bateria.
Mas os juizes valorizaram o belo 360 de backside da havaiana Keala Kennelly, que também levou um dos cheques de US$ 1.5 mil pela melhor manobra.
Numa tarde em que Silvana Lima também mostrou muita confiança e radicalidade durante a bateria, sendo muito elogiada pela locução do evento na estréia dela no WCT, Jacqueline Silva, há 10 anos no Tour, mais uma vez representou o surf feminino brasileiro.
Disputando campeonatos nos quatro cantos do mundo, Jacque está em plena forma física, graças à participação em projeto de alta performance, organizado por sua equipe.
E por conta desta experiência na carreira, pode-se dizer que sua imagem internacional é muito respeitada. ?Quero ser campeã mundial, só isso?, diz a atleta que aposta forte na temporada 2006.
Campeã do Roxy Pro em 2004 e vice-campeã mundial em 2003, melhor colocação de um brasileiro na história do Tour, Jacqueline neste ano não teve a mesma felicidade e foi eliminada logo na repescagem.
?Vacilei por ter caído em duas ondas que poderiam ter garantido minha classificação?, admite a Top brasileira. Ela agora tem as expectativas direcionadas para as etapas do Brasil que recebe o WCT feminino em Itacaré em agosto e às duas etapas do WQS e WCT no Hawaii, ?onde sempre costumo me dar bem?. E a gente torce por isso.
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