Jacqueline Silva conseguiu um excelente terceiro lugar em Snapper Rocks, primeira etapa do WCT 2003. Foto: ASP World Tour / Robertson. |
“Fui para o Tahiti na intenção de obter um bom resultado, mesmo sabendo que esse campeonato é o mais temido por todos os surfistas, tanto homens quanto mulheres. Fiquei com a mesma colocação dos últimos dois anos em que competi lá, mas acredito que este ano foi o melhor, pois mostrei mais atitude e remei em ondas que sabia que seriam difícies de completar o drop por serem bem mais buracos”, conta Jacque.
Segundo ela, caldos em Teahupoo são inevitáveis. “Tomei altas vacas, parei em cima do reef, fui resgatada pelo jet ski umas três vezes e tive alguns arranhões nos pés. Mas não foi nada demais”.
A surfista catarinense admite ter receio de surfar Teahupoo e é a favor de que tirem essa etapa do calendário do tour. “Não sou só eu quem tem receio de surfar aquela onda, são quase todos. Tanto é que cinco meninas não pegaram ondas em suas baterias nesse
A catarinense está em oitavo lugar no ranking do WCT. Foto: Divulgação Rip Curl. |
“A presença de uma pessoa na viagem é sempre importante. O Bira foi para Fiji e também para o Tahiti. Ele ficou com minhas pranchas reservas no canal e quando podíamos trocávamos algumas palavras. Acho importante ter uma pessoa te apoiando e torcendo por você. Antes da minha bateria, olhamos as outras e estudamos um pouco as ondas. Então, ele me botava pilha para colocar pra baixo. Foi o que fiz, mas infelizmente não consegui avançar mais na competição”, disse a catarinense.
Agora, o objetivo de Jacque é correr as etapas do WQS que rolarão antes de setembro, data da quarta etapa do WCT, o Portugal Pro, marcado para ter início em 19/09. “Vou disputar essas etapas para treinar para as três últimas provas do WCT”, completou Jacque.