Jacqueline Silva é a número um da Rip Curl International

Jacque ao lado de seu irmão Leandro, nova promessa do longboard, durante o Mundial da categoria.

Jacqueline Silva entra para o time da Rip Curl International. Foto: Ricardo Macario.

A catarinense Jacqueline Silva, de 21 anos, acaba de integrar o time da Rip Curl International, tornando-se a atleta número um da equipe feminina da empresa de surfwear.

 

Com um contrato de três anos, Jacque passa a receber remuneração e bonificações em dólar – para os eventos internacionais -, além de apoio nos campeonatos da Rip Curl Internacional.

 

Esse contrato é adaptado às leis brasileiras. “A mudança ocorreu devido ao excelente desempenho da Jacque nos últimos anos, e por ela se encaixar nos planos da Rip Curl International”, explica Felipe Silveira, chefe do marketing da Rip Curl brasileira.

 

A partir de agora, Jacque terá a preferência em editoriais e campanhas publicitárias.

“A Jacque ainda é bastante jovem e tem um grande futuro pela frente. Esperamos que ela continue aprimorando seu surf, especialmente em ondas boas e pesadas, para um dia poder disputar o titulo mundial”, analisa Felipe. Jacqueline reconquistou a vaga após vencer o SuperSurf de Imbituba (SC), depois embarcou para o Hawaii, onde não perdeu nenhuma bateria nas ondas de 1,5 metro do Alli Beach Park, em Haleiwa.

 

Com isso sagrou-se a grande campeã da versão feminina do G-Shock Hawaiian Pro, na Ilha de Oahu, e vice-campeã do WQS 2000. Ela estreou no campeonato registrando a ótima marca de 18,50 pontos nas suas três melhores ondas surfadas na segunda rodada. Na grande final, abriu a disputa do título com uma nota 7,75 e liderou praticamente toda a bateria.

 

A australiana Lynette MacKenzie ainda assumiu a ponta quando faltavam 10 minutos para o término, mas Jacque recuperou a liderança com uma nota 5,5. Vitória para Jacqueline Silva por 18,00 pontos contra 16,85 pontos de Heather Clark, deixando para trás MacKenzie e Pauline Menczer, dois grandes nomes do surf feminino. O título conquistado contra três surfistas da elite do WCT feminino lhe rendeu um prêmio de US$ 4 mil.

 

Apesar das vitórias nas últimas etapas, ela não conseguiu impedir que a cearense Tita Tavares ficasse com os títulos dos dois circuitos, sendo campeã brasileira do SuperSurf e também com outro inédito troféu de campeã mundial do World Qualifying Series (WQS).

 

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