Local Jacaré, um dos destaques da session. Foto: Extreme TV. |
Estavam na barca o produtor e videomaker Luis Roberto Formiga, do programa Extreme-TV (ESPN Brasil), bem como João Capilé, Zeca Scheffer, Leandro, Jacaré e Dê da Barra.
O big rider baiano Danilo Couto também voou para Santa Catarina com objetivo de pegar o swell, mas não chegou a tempo de partir com o grupo.
Surfar a laje da Jagua envolve muita técnica e
Formiga também fez a mala nas direitas da laje da Jagua. Foto: Extreme TV. |
sorte. Para a onda quebrar com boas condições, é preciso que não tenha nenhum tipo de vento.
Já o drop no pico exige perícia para desviar da ponta da laje, que aflora de uma hora para outra.
Na manhã de sexta-feira tudo deu certo para os big riders, que partiram em cinco jets rumo ao pico.
Instalados na casa do local Jacaré, eles conseguiram chegar à laje no início da manhã. Não tinha vento e a rara direita quebrou como nunca havia rolado até então, com ondas com cerca de 4 metros.
“A direita é bem seca e com vários degraus. Conseguimos pegar duas sessões. O tubo é quadrado, muito rápido e assustador. É preciso muita rapidez na hora de fazer o drop para contornar a pedra e colocar para dentro do tubo”, explica Formiga.
“Esta é uma das direitas mais cascudas que já vi. Todo mundo fica de cara. A laje fica numa região bastante turbulenta e a onda é uma caixa de surpresas. Duas ondas lá, equivalem a 10 em Maresias clássico”, compara.
Para Formiga, o mais surpreendente é que o swell não era tão grande, pois as ondas quebravam com cerca de 1,5 metros na costa. No entanto, a laje (com cerca de 40 metros de profundidade) multiplicava o tamanho das ondas.
O primeiro a surfar foi Capilé, que pegou boas ondas. O local Jacaré também se jogou e, em uma direita, tomou uma ‘lipada’ e bateu com a cabeça, costas e o braço na laje. Graças ao capacete e colete, Jacaré machucou só uma das mãos. Já o gaúcho Zeca Scheffer botou para baixo em uma bomba com cerca de 20 pés.
De acordo com Formiga, o nível das ondas surfadas foi surpreendente e o sucesso da barca ocorreu devido a união do grupo. “Estamos há cerca de dois anos estudando a onda e todos sabiam que era a melhor direita, com nível internacional”.
Formiga comenta que a concepção de pegar onda fora da costa é muito trabalhosa, mas quando dá certo a satisfação é imensa. “Gastamos uma grana e o resultado demora para aparecer. Também é preciso estar muito bem preparado, pois quando rola tem que aproveitar”, diz.
Confira no programa Extreme TV, da ESPN Brasil, no dia 14 de setembro a reportagem completa da barca.
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Luis Roberto Formiga conta com apoio da G-Zero