Jean da Silva perdeu o vôo em Los Angeles e não chegou a tempo em Newquay. Foto: Ricardo Macario. |
Na última quarta-feira (4/8), o catarinense Jean da Silva sofreu WO por não comparecer ao Rip Curl BoarMasters, etapa de nível 4 estrelas do WQS que está rolando em Fistral Beach, Newquay, Inglaterra.
Para ficar por dentro do ocorrido, a redação do Waves.Terra entrou em contato com o pai do atleta, Sidnei Silva.
Em mensagem enviada nesta quinta-feira, Sidnei esclarece que seu filho perdeu o vôo Los Angeles – Londres por falta de organização da companhia aérea American Airlines.
Jean estava com passagem marcada para as 21h45 do último domingo, saindo de Los Angeles para Londres, com escala em Miami.
“Pelo fato de o aeroporto estar muito lotado, com filas enormes, Jean chamou a atenção dos funcionários que ele estava aguardando na mesma, mas o seu vôo sairia antes dos de outras pessoas”, conta Sidnei.
“Falaram a ele para ficar na fila. Ele insistiu assim mesmo, e o tranqüilizaram que iria dar tempo de embarcar. Conclusão: quando foi a sua vez de ser atendido, com 30 minutos ainda para o seu vôo decolar, já haviam fechado o check-in e dado sua vaga para outro passageiro”, continua o pai do atleta.
Jean insistiu que precisaria embarcar neste horário, mas não adiantou. Acabaram lhe colocando em outro vôo no dia seguinte, às 9h, que supostamente chegaria em Miami às 20h, a tempo de pegar o seu vôo original para Londres, que saia às 23h20. Só que o vôo acabou atrasando em duas horas também, e o atleta perdeu a conexão.
“No final das contas, o round 96 rolou até a 8a. bateria. Poxa, sabendo do problema do atleta, poderiam deixar o evento somente até a quarta bateria, ou então colocá-lo para a última, que daria tempo”, reclama o pai de Jean, que imediatamente entrou em contato com Roberto Perdigão, diretor executivo da ASP South America.
“Assim que o Sidnei desligou o telefone, enviei um e-mail para o Jan Holzer, Tour Manager da ASP Europa, explicando o problema do Jean, mas não obtive nenhuma resposta”, revela Roberto Perdigão.
“Acabei ligando e ele me disse que o crongrama estava ficando apertado e que seria difícil adiar na primeira metade do round com receio de criar um efeito dominó, com a possibilidade de outros WOs nas 11 baterias restantes”, complementa o dirigente.