Surf Seco

Jovem vencedor

Martin Potter, Boost Mobile Pro 2005, Trestles, Califórnia

Martin Potter surpreendeu o mundo do surf com 15 anos. Quem pode ser a nova surpresa do surf mundial? Foto: ASP World Tour / Tostee.

Em todos os esportes sempre existe a nova geração começando a aparecer no cenário competitivo.
Às vezes alguém surpreende e chega junto nas primeiras colocações. Já houve exemplos de prodígios fazendo finais de campeonatos ASP.

 

Um exemplo memorável foi quando apareceu Martin Potter, local de Durban. Naquela época, 1981, o circuito mundial ainda era IPS (International Professional Surfing).

 

Nos dois eventos que aconteceram na África naquele ano, ele, com apenas 15 anos, apareceu para o mundo fazendo duas finais, uma do Guston 500 e outra do Hang Ten Pro,  perdendo apenas para Mark Richards, então imbatível naquela época e que buscava seu terceiro titulo mundial.

 

Outro garoto que surpreendeu foi Tom Curren, vencendo gigantes de sua época com apenas 16 anos. Existiram vários outros exemplos, não somente no surf mas em diversos esportes.

 

Um brasileiro que fez isso no surf foi o Peterson Rosa. Com apenas 17 fez a final no Guarujá, em 1992, contra o australiano Nicky Wood.

 

A nova geração brasileira está vindo com um time forte. Acompanhando a evolução dos novos talentos, é impressionante como tem garotos bons surfando e competindo muito.  Nem posso falar nomes aqui porque a lista seria grande demais e eu iria acabar esquecendo de algum.

 

Já o esquadrão brasileiro atual que compete no WQS é de uma geração que tem grandes nomes que treinaram e se aprimoraram desde as categorias de base. Estão entre os melhores do mundo.

 

No WCT, o Desousa está se colocando numa posição que ele trabalhou a vida inteira para estar ali. Não é por acaso que hoje ele está ali e o seu exemplo serve para instigar toda essa massa de competidores brasileiros que estão correndo atras. Sem esquecer que o Desousa ainda é um garoto da nova geração e vai evoluir muito.

 

Eu não vou estranhar se algum garoto bem novo do Brasil, destes de 15 anos, chegar junto numa destas etapas do WQS que acontecem por aqui.

 

Eles têm que acreditar que é possível, saber que isso já aconteceu antes e surfar com raça e coração para conseguir. Claro que é difícil e é duro para qualquer idade conseguir um bom resultado. Dos garotos que estão chegando não faltam talento e agressividade, além de terem o tempo a favor deles.

 

Fazendo o papel de coringa na competição e de alguém sem muito compromisso ou obrigação de vencer, é nestas horas que as surpresas acontecem….

 

Boa sorte e boas ondas para todos.

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