A niteroiense Juliana Guimarães adquiriu bastante experiência em suas duas viagens ao Hawaii. Foto: Divulgação. |
Sua única rival no caminho do título é a carioca Andréa Lopes, a surfista que a incentivou no início da carreira. As duas estão praticamente empatadas e a diferença é de apenas 20 pontos – 3.340 pontos para Andréa contra 3.320 de Juliana.
“Agora é a hora do tudo ou nada. Espero também contar com a sorte para achar boas ondas. Será uma disputa acirrada, dura, porque Andréa é uma excelente competidora”, diz Juliana, que este ano venceu a etapa de abertura, em Saquarema.
Ela também chegou à final da segunda etapa, no Ceará (Icaraí), sendo derrotada pelo cearense Tita Tavares, Top do WCT, e vem de duas semifinais (3ª colocada), em Pernambuco (Cupe) e no Rio de Janeiro (Prainha).
Andréa, por sua vez, venceu duas disputas – Pernambuco e Ubatuba e foi terceira colocada em Saquarema.
Competindo desde 95, sempre incentivada por Andréa, que a levava às competições fora do Estado, Juliana chegou muito perto do título nacional em 98, no primeiro campeonato exclusivo para mulheres, o Festival Surf Trip, mas foi superada na última bateria pela experiente Brigitte Mayer.
No ano passado, comemorou os títulos paulista Amador e Profissional. Já nesta temporada, depois de viajar novamente ao Hawaii, teve duas experiências inovadoras. Primeiro esteve no Panamá (onde chegou a pegar ondas de até 2 metros) e depois surfou as ondas da Pororoca, em plena Floresta Amazônica.
Para 2002, o plano da atleta é ambicioso: disputar todo o Circuito Mundial WQS, para tentar uma vaga no WCT. “Acredito que já estarei bem preparada. Sei que será uma vida nova, mas estou disposta a me dedicar totalmente”, afirma Juliana, que além da AntiQueda, tem o patrocínio da Surf Trip e Lui Lui.