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Depois de passar mais uma temporada no Tahiti, o big rider Rodrigo Koxa partiu para o Hawaii no mês passado. Instalado no North Shore, treinou tow in e surfou Pipeline.
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Hospedado na casa de Buzzy Mendonça, brasileiro radicado nas ilhas havaianas, Koxa confessa estar preparado para encarar as ondas de Jaws.
“O tempo que fiquei no North Shore foi excelente e me sinto confiante para mais um desafio”, comenta o surfista nascido em Jundiaí, interior de São Paulo.
“Peguei uns 10 pés em Pipeline e treinei bastante tow in com o Buzzy”, diz o brasileiro que soma cinco temporadas no Hawaii. No dia 29, Koxa e Buzzy partiram para Maui, em busca das ondas gigantes.
“Estamos todos ansiosos, aguardando as ondas. Sempre queremos a melhor temporada possível”, torce.
A parceria com Buzzy contribui para o aprimoramento no tow in. “Estamos com dois jet-skis e focados em nosso treinamento. Buzzy é meu amigo e está com toda a estrutura necessária aqui no Hawaii”, relata Koxa.
Para Buzzy, receber Rodrigo é um prazer e uma forma de retribuir a força que teve no Tahiti.
“O Koxinha me ajudou bastante quando estive em Teahupoo e agora é a minha vez de fazer o mesmo no Hawaii. Juntamos nossas forças para conquistar os nossos objetivos”.
Segurança – Rodrigo do Espírito Santo, de 27 anos, mais conhecido como Koxa, vem se destacando em ondas grandes desde garoto.
Somando várias temporadas em lugares como Puerto Escondido, México; Mavericks, Califórnia; Indonésia; Tahiti e Hawaii, ele vem se preparando há anos para encarar as maiores ondas do planeta.
Para tanto, além de equipamentos, treinamento e condicionamento físico que precisam estar em dia, Koxa conta com o talento de Alexandre Akiwas.
Amigo de longa data, Alexandre é o responsável pela fabricação das pranchas do big rider.
“Akiwas vale ouro. Foi o único que acreditou em mim e no seu potencial de shapear pranchas específicas para Teahupoo, Pipeline e agora para Jaws”, comenta satisfeito.
Antes de ir para o Hawaii, o shaper esteve com Rodrigo no Tahiti e acompanhou de perto todo o seu desempenho nas perigosas ondas de Teahupoo.
“No mês de outubro, pegamos um dos maiores swells que atingiu o arquipélago e eu surfei ondas enormes com uma prancha 5’5″ feita por ele para mim. Foi inacreditável, ele acertou em cheio, pois eu andei bem em qualquer parte da onda”, recorda.
