Enquanto no último feriado da revolução de 32, gente proveniente dos quatro cantos do país faziam uma verdadeira baderna em Maresias, São Sebastião (SP). No dia seguinte foi a vez dos surfistas locais fazerem sua própria revolução.
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Realmente fiquei assustado com o número crescente de carros vindos de várias partes do Brasil.
Saí pra tomar uma cerveja na pizzaria e fiquei impressionado com a multidão que se dirigia à balada. Porém, o que mais me chamou a atenção foi o estado de insanidade das pessoas que passavam por lá.
Recordo-me dos velhos tempos do Shaolin, de frente à praia, com a rapaziada do surf escutando um reggae ou rock n? roll, e muita azaração. Foi uma época muito boa mesmo.
A revolução no litoral norte paulista chegou com a balada eletrônica. Muita gente que vem a Maresias, hoje nem pisa na areia. Chega ao sábado à noite, vai para balada, dorme até as cinco da tarde e volta para casa sem ao menos ver o mar.
Acordei na terça-feira depois do feriado bem cedo, e com as malas prontas no carro fui checar as condições do mar. Porém, como na segunda-feira havia feito um dia frio e chuvoso, todo mundo subiu a serra.
Mas na terça, o sol abriu geral e as ondas estavam perfeitinhas. Não resisti e larguei tudo para fazer umas fotos dos surfistas locais, como Alemão de Maresias, Flávio Tavares, Shulin , Jeferson ¨Je¨, Pie, Sandrinho, Leomil, Ricardo ¨Carica¨, Aladin, entre outros. Além de presenças ilustres como Rodrigo Coxinha e Silvia Nabuco.
Espero que curtam as imagens. Só posso falar que fazer essas fotos junto aos verdadeiros locais de Maresias foi muito gratificante.
Enquanto a paulistada já estava toda no trabalho, os locais agitavam a revolução dentro d?água. Pois afinal, a revolução em Maresias já começou faz tempo.
Aloha