O'Neill Coldwater Classic

Matt com maturidade

Matt Wilkinson, O'Neill Coldwater Classic 2012, Steamer Lane (EUA)

 

 

Matt Wilkinson, vice-campeão do O’Neill Coldwater Classic em Steamer Lane. Foto: © ASP / Rowland.

O australiano Matt Wilkinson mostrou um backside afiado e conquistou a segunda coloção no O’Neill Coldwater Classic, nona etapa do World Tour, realizada em Steamer Lane, Santa Cruz, California.

 

Com esse resultado, ele deu um importante passo para continuar na elite no próximo ano. Campeão da prova em 2007, ele concedeu entrevista exclusiva ao site Waves.

 

Fale um pouco sobre o evento e a importância desse resultado para você. 

Vim para esse torneio tendo como objetivo de no mínimo passar pelo round 3. Tive um ano difícil em relação às competições, precisava fazer um bom resultado aqui.

 

E não queria ir pressionado para o Hawaii. Quando passei pela terceira fase, fiquei mais relaxado e fui apenas fazendo as baterias. No último dia de competição, o mar foi melhorando, cada vez mais. Consegui fazer boas baterias nas quartas e na semi. Na final, comecei bem devagar, mas depois acordei. Por muito pouco não consegui a vitória. Mesmo assim , fiquei muito feliz com o resultado. 

 

Você ganhou esse evento em 2007 e agora foi finalista. Qual o segredo para se dar bem em Steamer Lane? 

Steamer Lane é uma onda complicada, tem várias armadilhas. Tento apenas soltar meu backside. Aqui você tem que ser paciente para pegar a onda certa. Também tem que ficar atento na hora de fazer as manobras para não perder o tempo da onda. 

 

Fale sobre sua última onda, onde você poderia ter virado a bateria e vencido o campeonato, caso não errasse a última manobra. 

Eu precisava de uma nota não muita alta, apenas um 5.93. Consegui executar muito bem minhas duas primeiras manobras, sabia que era só completar a última que venceria. Acabei errando, fazer o quê? São coisas que acontecem quando você disputa um campeonato. Apesar disso, saí bem satisfeito com o meu resultado. 

 

Quais as expectativas para o Hawaii? 

Antes de conseguir esse resultado eu estava apreensivo em relação ao Hawaii. O Hawaii é um dos lugares mais difíceis para fazer pontos no ranking. Os locais que correm os campeonatos surfam muito e podem vencer qualquer um. Podemos ter ondas de 2 a 20 pés, o Hawaii é sempre um desafio. Depois desse resultado vou poder ir mais tranquilo para lá, sem muita pressão. 

 

 

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