Mineirinho perto do WCT

Adriano Mineirinho, Oakley Junior Challenge, praia do Matadeiro, Florianópolis (SC)

Com 10.096 pontos no ranking do WQS, Mineirinho está praticamente garantido na elite mundial em 2006. Foto: Nancy Geringer.
O paulista Adriano de Souza, o Mineirinho, disputou a sexta bateria do sábado decisivo nas pequenas ondas com cerca de 1 metro em Les Cavaliers e não conseguiu repetir suas ótimas atuações no O’Neill Pro.

 

Na sexta-feira, ele derrotou o próprio australiano Luke Stedman com a melhor apresentação de todo o campeonato, quando tirou notas 9,57 e 8,67 para registrar imbatíveis 18,24 pontos – de 20 possíveis.

 

Só que na revanche, numa hora não muito boa do mar, Stedman começou bem com uma nota 7,17 e Mineirinho não conseguiu tirar nem 6 pontos em suas duas melhores ondas. O resultado terminou com vitória australiana por 13,37 x 11,30 pontos.

Com isso, a maior promessa do surf brasileiro nos últimos anos ficou com os US$ 1,7 mil e 1.220 pontos – já confirmados com a classificação para as quartas-de-final do O?Neill Pro -, quando quebrou definitivamente a barreira dos 10 mil pontos no ranking do WQS.

 

Ele já abriu mais de 1,3 mil pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o australiano Adrian Buchan, praticamente garantindo seu ingresso na divisão principal do Circuito Mundial.

 

Seus principais resultados são a vitória no Billabong Costa do Sauípe WQS na Bahia, a terceira colocação conquistada nas semifinais dos eventos com nível 6 estrelas das Ilhas Maldivas e dos Estados Unidos, o nono lugar nas oitavas-de-final do 6 estrelas do Japão e este quinto lugar agora na França.

 

Depois do encerramento do O?Neill Pro em Anglet, o Brasil continuou com o mesmo número de cinco atletas na lista dos quinze surfistas que o WQS promove para o WCT.

 

Os cariocas Yuri Sodré e Marcelo Trekinho perderam logo em suas estréias na França e caíram uma posição, para quinto e nono lugar, respectivamente. Campeão no 6 estrelas do Japão, o potiguar Danilo Costa passou uma bateria em Les Cavaliers e manteve a 14a. colocação no ranking.

 

Já o seu conterrâneo Marcelo Nunes, que preferiu não competir em Anglet, desceu do 11o. para o 16o. lugar. Como um dos que o ultrapassou foi o sul-africano Travis Logie, que está garantindo  permanência na elite mundial entre os 27 do WCT, Nunes ainda aparece na última posição da lista dos 15 do WQS.

 

Agora, todos mudam para a vizinha Lacanau, onde entre segunda-feira e domingo será realizada a 22a. etapa da temporada, o 6 estrelas Sooruz Lacanau Pro, que distribui US$ 125 mil em prêmios e 2,5 mil pontos.

 

Depois, semana que vem, tem a estréia do nível máximo Super Series, com o tradicional Rip Curl Pro de Hossegor distribuindo US$ 150 mil e 3 mil pontos.

 

Ranking do WQS depois do O’Neill Pro


1 Adriano de Souza (Bra) 10.096 pontos
2 Adrian Buchan (Aus) 8.775
3 David Weare (AfrS) 8.142
4 Shaun Cansdell (Aus) 8.035
5 Yuri Sodré (Bra) 7.855
6 Bobby Martinez (EUA) 7.428
7 Luke Stedman (Aus) 7.412
8 Glenn Hall (Aus) 7.305
9 Marcelo Trekinho (Bra) 6.990
10 Daniel Redman (AfrS) 6.960
11 Roy Powers (Haw) 6.929
12 Travis Logie (AfrS) 6.849
13 Mikael Picon (Fran) 6.817
14 Danilo Costa (Bra) 6.786
15 Gabe Kling (EUA) 6.734
16 Marcelo Nunes (Bra) 6.673
20 Marcondes Rocha (Bra) 6.442
22 Jihad Kohdr (Bra) 6.365
27 Armando Daltro (Bra) 6.224
33 Dunga Neto (Bra) 5.767
35 Leonardo Neves (Bra) 5.488
36 Bernardo Pigmeu (Bra) 5.484
43 Pedro Henrique (Bra) 5.349
47 Paulo Moura (Bra) 5.179
48 Rodrigo Dornelles (Bra) 5.168
51 Fábio Gouveia (Bra) 5.124
56 Bruno Santos (Bra) 5.023

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