Depois de conquistar a terceira colocação na etapa de Fiji do WCT e se tornar integrante do seleto grupo dos top 5 do tour, o paulista Adriano de Souza prestigia a terceira etapa do SuperSurf em Maresias, São Sebastião (SP).
Enquanto aguarda e se prepara para a próxima etapa do Mundial em julho, que rola em Jeffreys Bay, África do Sul, Mineiro bate um papo com a galera do Waves.
O que você veio fazer aqui no SuperSurf? O que está achando do evento?
Eu vim dar uma força para minha namorada Claudia Gonçalves que compete na Feminino e rever os grandes amigos. É um privilégio estar aqui no SuperSurf, um circuito animal, onde eu sei que verei os melhores surfistas do Brasil em ação.
Estou muito feliz por poder prestigiar o evento e aproveitarei para treinar nas ondas de Maresias, além de esfriar a cabeça e pensar no WCT. Agora é hora de descansar e botar a cabeça no lugar, pois preciso estar bem para o próximo evento.
Nas triagens você torceu para o paulista David do Carmo?
O David é um grande amigo meu, já viajamos juntos para a Austrália no Circuito Mundial Amador. Estou torcendo muito pra ele, um cara que precisa e muito batalhador, tem um surf muito legal e potencial para virar um top do Brasil, já que não teve grandes oportunidades para correr o Circuito Mundial.
Você vai correr o WQS do Guarujá em casa?
Eu não vou correr este campeonato. No momento minha prioridade não é o WQS. Nesta data farei uma surf trip pela Oakley que contribuirá para a evolução do meu surf, porém o local ainda não foi revelado, mas com certeza será alguma onda bem legal, onde eu possa treinar para o WCT.
Depois da sua boa performance em Fiji, o que mudou no seu planejamento o fato de estar entre os top 5 no WCT?
Ainda é muito cedo para dizer alguma coisa, o circuito está apenas começando. Minha colocação entre os top 5 pode mudar, eu posso ir tanto pra frente como para trás. Já estou pensando na próxima etapa em Jeffreys Bay, um lugar onde eu posso me dar muito bem como nos últimos anos.
O fato de J-Bay ser uma direita pode te favorecer?
Além de ser uma direita, já vou pra lá desde criança. Eu ia para lá junto com o Danilo Costa quando ele era WCT, para prestigiar o evento e conhecer o lugar. Hoje em dia já conheço muito bem aquela onda, além de ser uma etapa do WCT que eu aposto minhas fichas.
Pode ser que você enfrente o local Jordy Smith logo de cara. Isto muda alguma coisa?
Acho que não, isso até me fortalece. Ele é um grande atleta e está surfando muito. No ano passado ele não correu essa etapa, mas no retrasado ficou em terceiro. Ele conhece muito bem aquela onda, mas para mim o circuito serve para aprender e ter a oportunidade de competir contra os caras grandes. A única coisa que eu estou de olho é na minha evolução. Se eu ganhar esta bateria posso mostrar a todos minha evolução.