Momento decisivo

Jacqueline Silva, Billabong Girls Pro 2006, Tiririca, Itacaré (BA)

Jacqueline Silva corre atrás de pontos para se garantir na elite mundial. Foto: Aleko Stergiou.

A temporada chegou a um momento decisivo para a atleta Jacqueline Silva, de 27 anos.

 

A catarinense briga por um bom resultado no Billabong Girls Pro para subir posições no ranking da elite mundial.

 

Esta é a quarta etapa do WCT 2006, que tem ainda mais quatro provas pela frente: França, Austrália e duas no Hawaii.

 

Até agora, Jacque obteve dois 17os (Austrália e Tahiti), ficou em nono em Fiji e divide a última posição no ranking com a aussie Serena Brooke, com 720 pontos.

 

Atleta conta com apoio do pai José Irineu e da mãe Terezinha em Itacaré. Foto: Aleko Stergiou.
Jacque tem que se garantir pelo WCT, pois a divisão de acesso tem apenas mais uma prova importante, de nível seis estrelas no Hawaii.

 

“Vou para o tudo ou nada, dar o sangue mesmo”, destaca a atleta.

 

No Billabong Girls Pro, ela encarou um páreo duro na primeira fase. Depois de passar boa parte da bateria em segundo, ela perdeu para as australianas Layne Beachley (1a) e Claire Bevilacqua (2a).

 

Mas, Jacque recuperou-se na repescagem e passou pela aussie Melanie Redman-Carr e a havaiana Keala Kennelly.

 

A catarinense largou na frente com um 8.75 e em seguida fez 6.50 para garantir a vitória e empolgar a torcida. Keala passou em segundo e eliminou Melanie Redman-Carr, que perdeu a invencibilidade no circuito.

 

Jacque viajou à Bahia acompanhada pelo pai José Irineu, pela mãe Terezinha, pela irmã Juliane, bem como o técnico Bira Schauffert. Ela considera importante ter alguém da família por perto. ?Me sinto mais relaxada e com companhia. E no Brasil é mais viável, por isso eles vieram também?.

 

Esta é a segunda vez que a catarinense disputa uma etapa do circuito mundial no Brasil (a primeira foi em 1999 na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro) e seus pais também a prestigiaram.

 

Para a atleta, é fundamental disputar uma prova em casa. ?É uma maravilha. Não precisa ser exatamente no quintal. Só de ser no país já está bom. É legal que o público pode acompanhar de perto e ver quem está quebrando?, diz ela, vice-campeã mundial em 2002 (melhor resultado conquistado por um atleta brasileiro no circuito mundial).

 

 

 

Exit mobile version