Na semana passada, a comunidade dos longboarders brasileiros ficou preocupada com a notícia de que as etapas do circuito mundial, patrocinado pela marca francesa Oxbow, passariam ser fechadas, sem vagas para trialistas.
Os atletas brasileiros com vaga garantida para este ano são Phil Rajzman, Danilo Mulinha, Carlos Bahia, Eduardo Bagé, Jeremias da Silva, Jaime Viúdes, Roger Barros, Marcelo Freitas, Jonas Lima e Amaro Matos. Destes, Jonas Lima e Jeremias da Silva ainda precisam confirmar a participação junto a ASP.
Segundo o livro de regras da ASP, as 48 vagas do evento seriam preenchidas das seguinte forma:
32 vagas para os melhores classificados do ano anterior
7 vagas para campeões regionais (1 para cada escritório regional)
3 vagas para convidados do patrocinador
3 vagas para convidados do escritório regional que recebe o evento
1 vaga para convidado da ASP
2 vagas para triagens
As vagas não usadas seriam preenchidas seguindo o ranking do ano anterior. A lista de alternates para casos de desistências é a seguinte: Diego Rosas (Bra), Grant Thomas (Aus), Kekoa Uemura (Haw), Noah Shimabukuro (Haw) e Picuruta Salazar (Bra).
O livro de regras prevê que no caso de o evento não contar com triagens, as duas vagas ficam uma para um convidado do evento e outra para um convidado da regional que recebe o evento.
Como a Oxbow não pretendia realizar triagens no evento da França, foi definido que estas vagas iriam para os campeões dos dois eventos (LQS) homologados pelas ASP, não válidos para primeira divisão (WLT), que seriam realizados na Austrália antes do evento na França.
A decisão não agradou aos longboarders brasileiros, e provavelmente também não agradou atletas de outros países. Neste formato, cada região pode colocar apenas um novo atleta no circuito, independente de sua representatividade.
Na última sexta-feira, a ASP informou que a Oxbow concordou em realizar uma pequena triagem de 16 atletas para acomodar a situação. A ASP e a ASP Europe concordaram em abrir mão de suas vagas no evento principal para dar lugar às triagens.
Cada regional terá direito a duas vagas na triagem, a regional que recebe o evento terá direito a três e a ASP mais uma.
Neste novo formato abre-se a possibilidade de cada regional colocar por ano até três novos atletas na elite do longboard mundial, tornando a situação muito mais favorável para quem pretende ingressar no circuito mundial.
Segundo a ASP South America já se candidataram as duas vagas da triagem Robledo de Oliveira e Gabriel Nascimento.