Mundial de noseriding agita Costa Rica

Jaime Viudes com estilo no bico da prancha durante disputas do mundial de noseriding na Costa Rica

Jaime Viúdes anda com estilo no bico da prancha durante disputas do mundial de noseriding na Costa Rica. Foto: Arquivo pessoal.
O campeonato mundial de noseriding rolou entre os dias 23 e 26 de junho nas ?intermináveis? e perfeitas esquerdas da praia de Boca Barranca, Costa Rica.

 

A competição aconteceu paralelamente ao tradicional Rabbit Kekai, evento que definiu o título mundial de longboard da temporada de 2006.

 

Vários tops brasileiros e do mundo aproveitaram a oportunidade e competiram no Guy Takayama World Noseriding Series.

 

Destaque para Jaime Viúdes, Mulinha, Carlos Bahia, Amaro Matos, Roger Barros, Duane de Soto, CJ Nelson e Taylor Jensen.

 

De acordo com as regras, cada atleta podia surfar quatro ondas, mas apenas as duas melhores eram somadas. As ondas eram avaliadas pelo tempo que o surfista ficava no bico da prancha.

 

Uma faixa é colocada na área do nose e, a partir do momento que o surfista ultrapassa essa faixa é aberta a contagem através de cronômetro.

 

Os juízes também utilizam binóculos para garantir que os surfistas estejam realmente na área delimitada da prancha.

 

Portanto, nenhum outro tipo de manobra acrescenta na avaliação das ondas surfadas, apesar de nada impedir que os atletas mandem floaters para passar as sessões ou cutbacks para garantir um bom hangfive ou hangten.

 

Apesar de usarem pranchas totalmente diferentes dos gringos, os brasileiros arrebentaram. Amaro Matos e Roger Barros terminaram na quinta colocação. Jaime Viúdes foi o melhor entre os brasileiros e terminou na terceira colocação.

 

O americano CJ Nelson foi o campeão do evento. O havaiano Noah Shimabokuru terminou na quarta colocação. Eliot Duddley da Inglaterra em terceiro.

 

?Os gringos estavam usando pranchas bem largas e com bastante flutuação, enquanto que nós brasileiros estávamos com nossas pranchas do dia-dia. O Guy Takayama não acreditava na performance da galera?, comenta Jaime, que conhece muito bem a onda de Boca Barranca.

 

?Usei meu conhecimento do pico e ficava esperando as séries. Os gringos até paravam mais tempo que eu no bico, porém minhas ondas eram mais longas, com isso consegui equilibrar as disputas?.

 

Para o próximo ano está previsto um circuito mundial de noseriding com três etapas, uma delas na Costa Rica.

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