Alex Ribeiro

O trabalho continua

Alex Ribeiro, Red Nose Pro 2015, praia do Santinho, Florianópolis (SC).

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Alex Ribeiro segue firme em busca da vice-liderança do ranking do QS no Red Nose Pro. Foto: Basilio Ruy

 

Atual quinto colocado no ranking Qualifying Series (QS), o paulista Alex Ribeiro pode até alcançar a vice-liderança com a vitória no Red Nose Pro 15 Florianópolis SC, que está sendo disputada na praia do Santinho.

Nesta sexta-feira (23), o surfista de 26 anos avançou para o quarto round, virando o resultado com uma onda no último minuto da bateria muito disputada.

Se vencer a competição, Alex marcará 6000 pontos, trocando seu pior resultado (1000 pontos) dos cinco que são somados, para alcançar os 25.950 e ficar atrás apenas do líder, o americano Kolohe Andino, que tem 27.660.

“Vou com tudo para essa vitória aqui no Santinho. É uma praia onde já comemorei o título sul-americano Pro Junior (2008), mas não quero contar com a sorte. Quero fazer um bom trabalho e avançar bateria por bateria até a vitória”, afirma o surfista, que este ano também venceu o QS 10000 em Saquarema.

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Deivid Silva e Alex Ribeiro depois da dobradinha na praia do Santinho, Florianópolis (SC). Foto: Basilio Ruy

Na disputa de hoje, ele enfrentou o também paulista Deivid Silva, que logo disparou em primeiro lugar, o havaiano Granger Larsen e o veterano australiano Nathan Hedge, que já figurou no CT. A disputa ficou pelo segundo lugar. Alex chegou a estar em quarto, mas no minuto decisivo pegou uma esquerda e mesmo pequena, conseguiu desenvolver várias manobras.

Precisava de 4,67 para voltar à segunda posição e tirou 5,13. “As condições estão difíceis. Estava mal posicionado, mas procurei ter calma. Tive paciência e consegui virar. Sabia que a onda era pequena, que tinha de forçar o máximo e deu certo”, disse.

“Agora espero surfar mais tranquilo na próxima bateria. Mais bem posicionado, focar mais no mar e conseguir resultado”, complementou Orelhinha, como é conhecido, que também enalteceu a qualidade dos rivais no mar. “O Deivid fez high score e o Nathan é ídolo. Assisti aos filmes dele. É muito bom e já começou quebrando, mas fiquei calmo para virar”, afirmou o surfista de Praia Grande.

Quem também saiu feliz do mar foi Deivid Silva, que tem dois motivos para querer ir bem na etapa. É patrocinado pela Red Nose e ainda sonha com a vaga para o WCT. Hoje ocupa a 51ª posição, com 7.975, mas tem trocas baixas e um grande resultado em Floripa pode ser o ânimo necessário para as duas próximas etapas no Brasil, em Itacaré/BA e depois em Maresias/SP – esse último o QS 10000.

“Estou muito feliz com essa classificação. Sabia que era muito difícil, pelos atletas que estavam disputando. Sabia que ia ter de fazer uma ótima pontuação”, disse o surfista de 20 anos, que assegurou o primeiro lugar com um anota 8,73 numa esquerda. “Já estava vendo essa onda do palanque desde cedo. Ninguém estava indo naquela esquerda e graças a Deus foi tudo certo”, revelou.

O QS 6000 Red Nose Pro 15 Florianópolis SC é válido pela 32ª etapa do Circuito e teve início terça-feira com 144 surfistas de 24 países. São US$ 150 mil de premiação, com US$ 25 mil ao vencedor, além de 6.000 pontos no ranking.

O Red Nose Pro 15 Florianópolis SC tem o patrocínio master da Red Nose, com apresentação do Costão do Santinho Resort Golf & Spa, patrocínio do Governo do Estado de Santa Catarina, através da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte e Fundesporte, copatrocínio da Prefeitura Municipal de Florianópolis/Fundação Municipal de Esportes e apoio de Mini Kalzone. O evento é homologado pela World Surf League South America e organizado pela Federação Catarinense de Surf (Fecasurf), com apoio da Associação de Surf Ingleses e Santinho (ASIS). Divulgação: Waves e Revista Fluir.
 

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