Caio Teixeira

O valor do surf progressivo

0

 

Caio Teixeira dá preferência a velhas escola de surf californiano. Foto: Arquivo Pessoal.

O longboarder Caio Teixeira se prepara para competir no Festival Super Long, que rola entre os dia 6 e 8 de dezembro, no Canto do Recreio (RJ).

 

As competições válidas para o circuito brasileiro e mundial valorizam o surf progressivo, embora haja uma tendência cada vez maior de resgatar nesses campeonatos os elementos fundamentais como o noseriding, footwork e outras manobras tradicionais. No entanto, as manobras progressivas seguem em alta.

 

Caio, que é local de Cabo Frio (RJ), decidiu que vai surfar com uma prancha clássica e usar a linha horizontal da velha escola californiana no campeonato.

 

“Estou bem focado no surf de linha, sem quebra de onda, e pretendo dar o melhor de mim. Tive uma influência muito forte do meu pai, vendo filmes clássicos dos 50 e 60. Isso foi fundamental na opção para essa etapa. Nos últimos dois anos só tenho surfado de monoquilha, biquilha e alaia. Me encontrei de verdade. Talvez o clássico não seja aparentemente tão difícil quanto o radical, mas só quem surfa sabe o grau de dificuldade. Estarei neste evento para fazer um surf de longboard puro, sem dar patadas ou rasgadas, quero apresentar um repertório simples, mas de manobras plásticas”, disse Caio.

 

O carioca terá uma dura missão pela frente, pois ele não lutará somente contra os critérios de julgamento. O Brasil tem excelentes surfistas e nossa escola é tradicionalmente progressiva. Ele terá pela frente nomes de peso, que também são excelentes noseriders, como Rodrigo Sphaier, que acabou se tornar vice-campeão mundial na China e lidera o ranking nacional após um ano impecável.