Oakley Brasil é a menina dos olhos

Link Newcomb, Oakley, São Paulo

Link Newcomb, dirigente da Oakley: subsidiária no Brasil é a melhor em nível mundial e a única que mantém produção local de confecção. Foto: Nancy Geringer.
Na última semana, o norte-americano Link Newcomb, presidente de operações (chief operating officer – COO) da Oakley, tradicional marca de óculos com sede em Orange County, Califórnia, EUA, esteve em São Paulo para visitar a subsidiária brasileira.

 

Neste mês a Oakley Brasil completa três anos e, além de cumprir metas, inovou ao sair na frente com a fabricação de artigos de confecção local, o que explica um crescimento médio anual de 45% a 50% no país.

 

Durante sua passagem pelo país, Newcomb participou de um churrasco na sede da Oakley, quando atendeu imprensa e convidados da marca saboreando a boa performance da marca no país.

 

Salvador Parisi (Oakley Brasil), Cecília Castro (Waves Promoções) e Link Newcomb. Foto: Nancy Geringer.

Sinaliza o desempenho da empresa a conquista de três prêmios internos: melhor subsidiária em 2004; e melhor trabalho nas categorias calçados e relógios também em 2004″.

“A Oakley Brasil é a melhor em nível mundial e é a única que mantém produção local de confecção, com peças adaptadas à tabela de medidas do país. Inclusive, pretendemos iniciar parte da produção de calçados”, comenta Newcomb.

 

“A subsidiária tem 30% de seu faturamento vindo de produtos fabricados no Brasil. A meta é chegar aos 50% em 2008”, explica.

 

Segundo

Razwire: primeiro óculos com capacidade para conectar a celulares habilitados com tecnologia Bluetooth e wireless. Foto: Site Oakley.com.
ele, inicialmente houve receio por parte da matriz em investir no Brasil.

“Não conhecíamos muito bem o mercado. No entanto, nos surpreendemos e observamos

que tem crescido muito. Atribuo o sucesso ao fato de o país ser ser muito receptivo aos esportes, além de possuir litoral muito extenso”, diz.

 

Newcomb afirmou ainda que os últimos aontecimentos políticos não inteferem nos investimentos destinados ao país.

 

“Nos preocupamos realmente quando estávamos para abrir a subsidiária. De lá para cá, a economia está bem mais estável e não vamos mudar os planos. Temos muita expectativa neste mercado”, garante.

 

Atualmente,

Prêmios internos conquistados pela Oakley Brasil: melhor subsidiária em 2004 e melhor trabalho nas categorias calçados e relógios também em 2004. Foto: Divulgação.

a Oakley investe em lojas próprias. No total, são 40 lojas nos Estados Unidos e nove em outros países comercializando toda a linha de produtos.

 

No momento a Oakley não pretende ampliar o número de subsidiárias na América do Sul. “Nossa próxima meta é entrar no mercado de Suíça, Hong Kong e Cingapura”, informa.

 

Mas, atenta ao mercado sul-americano de uma maneira geral, a Oakley Brasil exporta 5% da produção de roupas para os países vizinhos.

 

Nos últimos 28 anos, a Oakley gerou mais de 600 patentes e 800 marcas registradas e atua em mais de 70 países em todo o mundo.

 

Lançamento mundial – Newcomb também comentou o que promete ser o lançamento do ano, o Razrwire, o primeiro óculos do mundo com capacidade para conectar em celulares habilitados com tecnologia Bluetooth e wireless (sem fios), produzido em parceria entre a Oakley e a empresa de telecomunicações Motorola.  

 

“Unimos duas gigantes, uma no sistema wireless e a outra na produção de óculos com a mais alta tecnologia e qualidade. O modelo oferece conforto e a conveniência de garantir mãos desocupadas enquanto o usuário fala pelo telefone”, explica.

 

No começo do ano a Oakley lançou o óculos Thump integrado a um MP3 player, primeiro modelo de óculos eletrônico da indústria mundial, um sucesso de vendas nos EUA, com faturamento de US$ 20 milhões em um trimestre.

 

 

 

 

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