O australiano Mark Occhilupo foi destaque nesta segunda-feira na abertura do SuperSurf World Masters na praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ).
Com a simpatia dos torcedores cariocas e dos próprios atletas, Occy voltou à cidade onde conquistou o único título mundial da carreira, o WCT de 1999 na Barra da Tijuca.
“É muito bom estar de volta e vencer de novo aqui”, diz o surfista conhecido pelo potente backside e que apresentou ataques rápidos surfando de frente para as esquerdas do Arpex.
Occy faturou a bateria mais equilibrada do dia, que reuniu os brasileiros Fábio Gouveia e Fábio Silva e o norte-americano Marty Thomas.
“Todos estão levando bem a sério, será uma competição difícil, Tom Curren e a galera local, Flávio (Padaratz), Fábio (Gouveia). Será difícil com certeza. É muito bom porque todos tem a oportunidade de surfar várias vezes e eu me amarro no Arpoador. Gostei da onda, da preparação e do formato do campeonato”, diz o legend do esporte.
Occhilupo pulou na frente da bateria com nota 6.00. O cearense Fábio Silva, campeão da triagem, tomou a liderança com velocidade e precisão na rasgada e nota 7.50.
Mas o australiano deu o troco e com 7.65 pontos em uma esquerda da série deixou o brasileiro para trás com 13.30 no somatório, mas satisfeito com a vice-liderança.
“Occy é um grande surfista. Mas mantive meu ritmo. Surf veloz, com muitas manobras e soltando a rabeta. O equipamento está bom e também estou bastante motivado. Além disso deu para pegar experiência, sentir como estão as ondas”, diz Fábio.
“Vou com tudo para a próxima. Gostaria ainda de agradecer ao meu patrocinador, hoje um atleta sem apoio não é nada”, completa o cearense radicado em Santa Catarina.
Fábio Gouveia deu trabalho nas esquerdas e terminou logo atrás, com 12.55 pontos no somatório de notas 6.75 e 5.80.
O brasileiro ainda bateu um papo descontraído com Occy na saída da água. O australiano quis saber como estavam as coisas e os dois relembraram os velhos tempos do antigo World Tour.
“É sempre legal rever os amigos. Eu senti um pouco de dificuldade em manobrar de backside, porque a onda está rápida e se você correr ela toda fica difícil de verticalizar. Esperei uma mais em pézinha, a última parecia boa, mas depois ela correu. Ainda tem muita coisa pela frente”, argumenta Fabinho.
No próximo round, Fia tem pela frente o havaiano Kaipo Jacquias e os aussies Gary Elkerton e Richard Lovett. Fábio Silva também enfrenta dois australianos, Rob Bain e Luke Egan. O norte-americano Marty Thomas completa a disputa.
Já Mark Occhilupo volta ao palco do Arpex contra o brasileiro Ricardo Toledo, o australiano Nathan Webster e o norte-americano Brad Gerlach.
Uma nova chamada acontece nesta quarta-feira às 8 horas. (horário de Brasília). Clique aqui para ver o evento ao vivo.
Colaborou André Motta
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