Danilo Costa é um dos brasileiros com grandes chances de ingressar no WCT 2003. Nesta foto de arquivo, Costa mostra que é big rider de carteirinha. Foto: Pierre Tostee/ASP World Tour. |
A competição, que fecha a perna brasileira distribuindo US$ 100 mil em prêmios e 2.500 pontos no World Qualifying Series (WQS), rola entre quarta-feira (30/10) e domingo (03/11), na praia Mole, em Florianópolis (SC).
Mais de 130 surfistas de doze paises já confirmaram presença no evento, inclusive vinte dos 41 integrantes da elite mundial do WCT 2002, que estavam competindo no Coca-Cola Surf em Saquarema (RJ).
O maior contingente estrangeiro é da Austrália, que irá participar da 44a. etapa do WQS 2002 com 32 surfistas. Também garantiram inscrição antecipada onze norte-americanos, cinco havaianos e cinco sul-africanos.
A França, Espanha e Japão terão quatro representantes, dois surfistas vêm da Nova Zelândia, com um inglês, um português e um atleta das Ilhas Canárias fechando a lista de estrangeiros no seis estrelas da praia Mole.
Paulo Moura está praticamente garantido na elite mundial no ano que vem. Foto: Ricardo Macario. |
Atualmente, somente Peterson Rosa (PR) e Neco Padaratz (SC) estão garantindo suas permanências entre os 27 mantidos pelo ranking da divisão principal. E pelo WQS, Victor Ribas (RJ), Paulo Moura (PE) e Armando Daltro (BA), estão praticamente garantidos.
Além deles, os brasileiros com maiores chances de ingressar neste grupo com um bom resultado no Onbongo Pro Surfing são os potiguares Marcelo Nunes, que ocupa o 24o. lugar no ranking que está classificando até o 18o. colocado, e Danilo Costa, 18o. colocado, o gaúcho Rodrigo Dornelles (27o.), o paulista Renan Rocha (29o.), o catarinense Flávio Padaratz (31o.), o carioca Yuri Sodré (38o.) e os paulistas Beto Fernandes (41o.) e Odirlei Coutinho (46o.).
Mas, eles terão uma batalha árdua pela frente, pois todos os surfistas dos outros países que estão na briga pelas últimas vagas na lista dos 15 do WQS também vão competir na capital catarinense.
E os maiores adversários dos brasileiros são os norte-americanos Chris Ward (12o.) e Ben Bourgeois (15o.), os australianos Tom Whitaker (13o.), Chris Davidson (14o.), Lee Winkler (21o.), Phillip MacDonald (23o.), Glyndyn Ringrose (26o.), Darren O-Rafferty (28o.) e Troy Brooks (30o.), o português Tiago Pires (19o.), o espanhol Eneko Acero (20o.) e o francês Mikael Picon (25o.).
A competição tem o nível máximo de classificação do WQS, oferecendo US$ 100 mil em prêmios e 2.500 pontos no ranking que garante 15 vagas na elite do ASP World Championship Tour (WCT).
Confira o ranking do WQS – após 41 etapas
1 Toby Martin (AUS) 10.357 ptos
2 Pat O-Connell (EUA) 9.840 ptos
3 Jake Paterson (AUS) 9.836 ptos
4 Richard Lovett (AUS) 9.140 ptos
5 Luke Stedman (AUS) 9.015 ptos
6 Tim Curran (EUA) 8.908 ptos
7 Victor Ribas (BRA-RJ) 8.895 ptos
8 Nathan Webster (AUS) 8.810 ptos
9 Trent Munro (AUS) 8.544 ptos
10 Paulo Moura (BRA-PE) 8.543 ptos
11 Armando Daltro (BRA-BA) 8.405 ptos
12 Chris Ward (EUA) 8.268 ptos
13 Tom Whitaker (AUS) 8.131 ptos
14 Chris Davidson (AUS) 8.111 ptos
15 Ben Bourgeois (EUA) 8.070 ptos
16 Fábio Gouveia (BRA-PB) 8.015 ptos
17 Guilherme Herdy (BRA-RJ) 7.983 ptos
18 Danilo Costa (BRA-RN) 7.880 ptos
19 Tiago Pires (PORT) 7.753 ptos
20 Eneko Acero (ESP) 7.752 ptos
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