A Technavio, conceituada companhia de pesquisa de mercado, em âmbito global, apresentou números interessantes sobre o mercado de pranchas no mundo. Depois de cruzarem informações captadas por pesquisa própria e números disponíveis, como a estimativa de que 400 mil pranchas são vendidas anualmente, eles projetam um crescimento de 10% desse mercado entre 2016 e 2020.
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Para chegarem a esse número levaram em conta, por exemplo, o trabalho da ISA (International Surfing Association) que, diante da demanda, introduziu vários cursos educacionais para ajudar o desenvolvimento de conhecimento, habilidades e competências necessárias para surfistas. Essas ações de encorajamento do surfe pelo planeta terão repercussão direta na venda de pranchas. Vale lembrar que quando a pesquisa foi feita o surfe ainda não havia sido aprovado como esporte olímpico.
Questão de categoria – O interessante é que parte desse crescimento, além da disseminação dos esportes de praia e a percepção de que o surfe é “cool”, segundo a Technavio, também aponta novas tecnologias como uma das molas propulsoras nessa conta positiva. “O crescente uso de novas tecnologias e materiais dá aos surfistas a oportunidade de usarem pranchas mais avançadas e em retorno isso faz com que o mercado cresça no período indicado”.
Outro ponto interessante do relatório fornecido por eles é o fato de que, quando dividem as pranchas em categorias, apontarem os longboards como as pranchas com maior crescimento nas vendas. Segundo a pesquisa, em 2015, os longs foram responsáveis por 34% das vendas. Além do fato de serem uma forma tradicional de surfe, eles facilitam qualquer surfista a pegar mais ondas. Longboards são pranchas que ajudam iniciantes nas técnicas de remada e primeiros movimentos sobre as ondas. Com um crescente contingente de novos adeptos do surfe a coisa toda faz sentido.