Modalidades

Paddleboard na mira dos eventos

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Patrick Winkler, um dos principais atletas do Brasil na modalidade, acredita que a liberação do uso de pranchas pranchas 12’6” nas provas de Paddleboard em 2017 será fundamental para que se atraiam mais competidores. Foto: Carla Falleiros.

 

Muitos já viram travessias de Paddleboard no Canal Off ou programas esportivos, outros já viram provas de Surf Life Saving que acontecem principalmente na Australia e E.U.A.,  sem esquecer de mencionar a poética travessia Molokai to Oahu, que teve sua origem no Paddleboard.

 

Aproveitando a mega estrutura já utilizada pelo produtores de eventos aquáticos, para atender as provas de SUP, Canoa Havaiana e Surfski, o Paddleboard está cada vez mais inserido nesses eventos.

 

O Aloha Spirit, grande e tradicional circuito nacional, já promove prova de Paddleboard há cinco anos e para 2017 não será diferente (confirmado paras as três etapas do ano). Já o KOPA (King of Paddle), que nasceu de maneira brilhante no ano de 2016, também confirmou o Paddleboard para as duas etapas que realizará este ano, sendo a do primeiro semestre em Toque-toque Pequeno e a segunda em Tabatinga, ambas no litoral norte de São Paulo.

 

Saindo um pouco da água salgada, e indo para a represa, o Kialoa Paddle Challenge também realizará a prova de paddleborad na represa do Guarapiranga.

 

Seguindo essa tendência, as pranchas nacionais se apresentam cada vez mais disponíveis, como o caso da Abubakir localizada na Bahia e pioneira do segmento nacional, entre outras, como a Silver Surf, New Advance e a Ratones, apresentando ao mercado seus modelos.

 

Na regra intencional do Paddleboard, a categoria principal denominada “Stock Prone” tem obrigatoriamente o limite de tamanho de 12 pés. Mas, no Brasil, os produtores de evento visando facilitar a vida dos remadores nacionais, aceitarão em todas as provas de 2017 a utilização de uma prancha de SUP race tamanho 12’6. Vale lembrar que pranchas de menor tamanho também serão aceitas em todas os eventos, incluindo o clássico longboard.

 

“Eu concordo com os produtores de evento, em liberar as pranchas 12’6” para a competição. É uma decisão de facilitar e motivar novos remadores, pois ainda não é tão simples adquirir pranchas de Paddleboard no Brasil”, comenta Patrick Winkler, um dos principais atletas do Brasil na modalidade.

  

Já o maior evento de esportes de praia do Brasil, o Rei & Rainha do Mar, estuda a possibilidade de inserir a modalidade.

 

Não parando por ai, os principais eventos de Downwind também devem incluir o Paddleboard  no programa de provas ainda em 2017.