 O uso de camiseta de lycra é fundamental para a proteção do surfista. Foto: Waves México. |
Mas existe uma situação em que, mesmo que você não queira, não poderá mais ficar exposto ao sol e, consequentemente, sem surfar – o câncer de pele.
Parece paranóia e deve ser, pois os esportes out-door sofrem literalmente na pele os efeitos das alterações climáticas. A exposição excessiva leva a alterações da pele que pode gerar um tipo de câncer muito invasivo.
Estamos chegando na época do ano em que o índice de raios chamados UV (ultravioleta), UVA e UVB, está mais alto, e isso se deve ao ângulo de incidência destes raios sobre o planeta, e esse fato leva a riscos maiores de exposição.
O problema é que as consequências são a longo prazo, o que torna as pessoas negligentes quanto ao fato.
Assim, a paranóia do uso do protetor solar é benéfica. Seja realmente paranóico com isso e use protetor várias vezes durante o dia.
Recentemente o pesquisador inglês chamado Roy Sanders publicou estudo aventando a hipótese de que o protetor solar não daria a fotoproteção adequada, e que mesmo com protetor solar havia alterações de DNA nas células expostas a radiação solar suficientes para gerar um câncer, mas isto ainda é hipótese.
Hoje, o único meio de se protejer é usar barreiras mecânicas, ou seja camiseta de lycra durante o surfe, boné, camiseta e guarda-sol enquanto estiver na praia e protetor solar, além, é claro, da recomendação de só ir à praia bem cedo ou no final de tarde – convenhamos que isso é difícil, principalmente quando a maré certa é a da hora do almoço.
Cada tipo de pele tem um fator de proteção adequado, mas sabe-se que um protetor 15, usado várias vezes ao dia enquanto por quem está na praia, fornece a proteção adequada à maioria das pessoas.
Mas, vale a recomendação de procurar um médico para que ele indique o mais adequado para sua pele.
Assim, se há um bom conselho para quem pretende surfar até os 90 anos, o conselho é: use protetor solar.