Joel Parkinson, campeão do Rip Curl Pro 2004, em Bells Beach, assina novo contrato com a Billabong. Foto: ASP World Tour/Tostee.

Com 11 anos de idade, um primeiro contato com a Billabong, quando ganhou três bermudas e três camisetas. Na última terça-feira na Gold Coast, aos 23 anos de idade o surfista profissional Joel Parkinson assinou um contrato multimilionário com a gigante Billabong, o que deixa Parko bem confortável no futuro.

 

“No meu primeiro contrato com a Billabong, eu peguei três bermudas e três camisetas. Depois daquilo eu me senti um surfista professional”, comenta Parko ainda com o sorriso no rosto.

 

Uma década depois, com alguns bons resultados no cenário do surf, as maiores empresas do mundo estavam de olho em ‘Parko’. Derek O’Neill, chefe executivo da Billabong International, com base aqui na Gold Coast, teve que trabalhar duro para manter Parko na Billabong.

 

Parkinson, ao centro, comemora com o tio Darryl – que o ensinou a surfar – e Guto Amorim a assinatura do novo contrato com a Billabong. Foto: Arquivo Pessoal Guto Amorim.

Ainda mais depois do título dele em Bell’s Beach. “Com certeza as outras empresas do surf estavam fazendo propostas para Parko”, disse O’Neill. “Mas Joel estava sabendo que a nossa relação vai ser muito longa e esse novo contrato é parte de nossa aposta na carreira dele”, garante o executivo.

 

O novo contrato de Parkinson tem duração de cinco anos e, apesar de a marca nem o atleta terem revelado as cifras, rola a informação de que o valor quebrou o recorde de melhor salário da historia do surf na Austrália, e chegou perto de ser o mais bem pago no mundo.

 

Parkinson vem construindo aqui em Coolangatta, com uma luxuosa casa no topo do morro, com vista para Kirra e Snapper, carros esportivos na garagem, mais de 120 pranchas DHD na garagem, além de uma enorme lista de outros brinquedinhos.

 

Parko também está na expectativa de ser pai a qualquer momento e diz que só está organizando as coisas para o seu filho que está para nascer. A noiva Monica está ansiosa e ele declarou que provavelmente não vai competir em uma das etapas do WCT de Fiji ou Tahiti, para ver o filho nascer “bonito e saudável”.