 Joel Parkinson durante o Quiksilver Pro France 2004. Australiano chega ao Brasil para o Onbongo WQS e o Nova Schin WCT. Foto: Cazenave / Divulgação Quiksilver Pro France. |
Mas, a única etapa do Mundial WQS (World Qualifying Series) com nível máximo 6 estrelas da América Latina continua prestigiada, pois o hexacampeão será substituído pelo australiano Joel Parkinson, único que ainda pode impedir um tricampeonato consecutivo do havaiano Andy Irons no WCT.
Um total de 208 surfistas de 16 países disputa os US$ 125 mil e 2.500 pontos no evento patrocinado pela Onbongo, com o importante apoio da Prefeitura Municipal de Florianópolis e da Fundação Municipal de Esportes.
A novidade neste ano é a Nova Schin, que estará presente nas duas provas da “perna brasileira” de fim-de-ano do Circuito Mundial em Santa Catarina. Depois de patrocinar a Fórmula 1 do automobilismo em São Paulo, apresenta o Onbongo Pro Surfing nesta semana na praia Mole e na seqüência reedita o Nova Schin Festival WCT Brasil na Joaquina, em Florianópolis.
Além do vice-líder do WCT, Joel Parkinson, mais 31 integrantes da elite do esporte vão competir nos dois maiores eventos das duas divisões do circuito mundial da ASP (Association of Surfing Professionals) na América Latina.
Fazem parte deste seleto grupo, os ex-campeões mundiais do WCT, Mark Occhilupo (Aus) e C. J. Hobgood (EUA), o número 6 da temporada, Nathan Hedge (Aus), o irmão do número 1 do mundo, Bruce Irons (Haw), o bicampeão mundial da divisão de acesso, Jake Paterson (Aus), além do atual campeão do WQS, Neco Padaratz, e o líder do ranking 2004, Greg Emslie (Afr), entre outros.
Mais uma grande atração será o californiano Tom Curren, tricampeão mundial nos anos 80 e ainda recordista em número de vitórias (33) na história da ASP, que pela primeira vez vai competir em Santa Catarina.
Curren será um dos convidados da Onbongo para entrar direto como cabeça-de-chave no evento principal do Onbongo Pro Surfing, quando começa a ser distribuída a premiação de US$ 125 mil.
As principais estrelas só estréiam no sábado e seus primeiros adversários serão definidos nas cinco rodadas das triagens que serão disputadas de quarta até sexta-feira, com 176 surfistas brigando pelas 32 vagas para enfrentar os cabeças-de-chave. Entre eles, o defensor do título do Onbongo Pro Surfing, o franco-brasileiro Patrick Beven.
Para o primeiro dia, está programada a realização das duas primeiras fases envolvendo 80 atletas, com 32 se classificando e 48 sendo eliminados já na quarta-feira. A rodada inicial é a única das triagens composta por oito baterias, exatamente a metade das outras quatro fases.
Quatro surfistas entram na água para disputar cada bateria e têm 20 minutos para pegar até dez ondas, sendo computadas apenas as duas melhores apresentações. Os dois primeiros colocados avançam para a próxima fase e os outros dois se despedem da disputa pelo título do Onbongo Pro Surfing, que vale um prêmio de US$ 15 mil.
Com apresentação da Nova Schin, o Onbongo Pro Surfing 2004 tem como principal patrocinador a marca Onbongo, apoio da Prefeitura Municipal de Florianópolis e Fundação Municipal de Esportes, divulgação oficial pela Revista Fluir e Rede Atlântida FM, numa realização conjunta entre a Federação Catarinense de Surf (FECASURF) e a ASP South America.
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Dornelles quebra nas Canárias – O gaúcho Rodrigo Dornelles conquistou o vice-campeonato no WQS 4 estrelas encerrado neste sábado nas Ilhas Canárias. Por menos de 1 ponto de diferença – 16,17 x 15,30 pontos – o brasileiro acabou perdendo o título do La Santa Surf Rip Curl Pro na última onda surfada pelo australiano Kirk Flintoff, que ficou com o prêmio máximo de US$ 10 mil e os 1.500 pontos oferecidos para o campeão. 
Em terceiro lugar na grande final ficou o sul-africano Paul Canning, com o português Justin Mujica completando o pódio dos quatro melhores surfistas nas boas ondas de San Juan, em Lanzarote, nas Ilhas Canárias.
Como todas as atenções já estão voltadas para o 6 estrelas Onbongo Pro Surfing, que começa nesta quarta-feira em Florianópolis (SC), a 34.a etapa do WQS só teve 105 participantes e apenas oito brasileiros competiram. Quem também chegou perto do pódio foi o potiguar Marcelo Nunes, que parou nas semifinais e terminou em sétimo lugar.
Apesar da boa apresentação no Rip Curl Pro das Ilhas Canárias, Nunes não saiu da sexta posição no ranking do WQS, pois os 833 pontos recebidos acabaram descartados porque sua menor pontuação, entre os sete resultados que são computados, é de 990 pontos.
Já o campeão Kirk Flintoff ingressou na lista dos 15 surfistas que o WQS garante no WCT, a divisão principal do Circuito Mundial. Rodrigo Dornelles, que tenta recuperar sua vaga na elite mundial, também lucrou com os 1.290 pontos recebidos pelo vice-campeonato e chega no Brasil em trigésimo lugar, bem mais próximo da zona de classificação do ranking de acesso.