O último feriado prolongado foi simplesmente clássico em muitos dos picos do litoral catarinense. Recém-chegado de viagem, as ondas em Floripa caíram feito uma luva. Foram longas caídas de quatro horas em todas as manhãs, desde a entrada do swell em uma quinta-feira até o penúltimo dia do mês de março.
O outono veio contudo e a temporada parece prometer. Rolaram altas no Moçambique, e na principal praia da ilha, a Joaca, a competição bombou com o ASJ. Não fui lá, mas imaginei como o pico poderia estar e relatos foram de que Ramiro Rubim quebrou e venceu a categoria principal.
Na paradisíaca Lagoinha do Leste, rolou o 12o Surf Nativo, esse que já vem sendo também um evento tradicional no sul da ilha. E também nas praias deste quadrante foi onde aproveitei o swell com meu filho Igor. Terral, água quente e clara em alguns dias fizeram a festa da galera.
No sábado, deu pra constatar o crowd da ilha. Nunca vi tanta gente em um pico só. Por sorte, naquele dia havíamos caído cedo, aliás, essa era a pedida e muito incentivada pelo free surfer Binho Nunes, que, madrugando, por volta das 6:30 já vinha com o report pronto.
Se no sábado estava crowd, no domingo surfamos com poucas cabeças no pico escolhido. Destaque deste dia para o local Gustavo Santos, que pegou tubos incríveis. Se chocolate fazia a alegria de muitas criãças e marmanjos, eu e tantos outros nos deliciamos nas ondas.
O swell passou o feriadão e emendou pela semana adentro. No penúltimo, encontrei Ricardo Wendhausen e Marquinhos Feijó, bem como outro surfista local, Henrique Negão, em mais uma session divertidíssima no meio da Joaca.
No último fim de semana tivemos outro swell, provando que o outono veio pra bombar. “Se tu disxh”.