WQS

Pedra volta ao G15

Rodrigo Dornelles, Oakley Rio Pro 2009, Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

Rodrigo Dornelles volta à zona de classificação. Foto: Daniel Smorigo/ ASP South America.

Quatro surfistas entraram na disputada lista dos 15 que sobem para o ASP World Tour pelo WQS, nas duas etapas de nível máximo 6 estrelas prime location de 3.500 pontos encerradas no último final de semana.

 

No sábado (7/11), o pernambucano Bernardo Pigmeu foi vice-campeão nas Ilhas Canárias na final contra o australiano Drew Courtney, que saltou do 29º para o 11º lugar no ranking.

No domingo (8/11), o norte-americano Nathan Yeomans venceu a da Califórnia em casa e pulou do 22º para o 8º posto. Os outros que ingressaram no G15 do WQS nas últimas etapas antes dos dois desafios finais da temporada no Hawaii, foram o gaúcho Rodrigo Dornelles e o australiano Jay Thompson.

 

Jadson André já tem sua vaga garantida na elite em 2010. Foto: Pedro Monteiro / Feserj.

Tanto o La Santa Pro nas Ilhas Canárias, como o O´Neill Coldwater Classic nos Estados Unidos, apresentaram ótimas ondas. Pigmeu ganhou o primeiro 10 nos tubos de mais de 2 metros de La Santa Lefthanders, ainda fez o maior placar do campeonato para liquidar o novo vice-líder Patrick Gudauskas e também surfou um tubão na final.

 

Mas, Drew Courtney pegou dois excelentes e garantiu a vitória com a segunda nota máxima do ano nas Canárias. Nas quartas-de-final que abriram o sábado decisivo na ilha Lanzarote, ficaram o catarinense Marco Polo e o carioca Leonardo Neves.

Na Califórnia, Steamer Lane também bombou ondas com cerca de 2,5 metros pesadas na gelada Santa Cruz. O domingo foi inaugurado com uma quarta-de-final verde-amarela e o catarinense Alejo Muniz derrotou o favorito Adriano de Souza na sua última onda, que valeu nota 8.33.

 

Em uma condição difícil do mar, poucas ondas foram surfadas durante a bateria e Mineirinho só pegou uma boa nota 7.00 no placar encerrado em 12.50 a 8.00 pontos. Alejo depois quase chega em sua segunda final no ano, mas desta vez foi para ele que faltou outra onda para somar com o 7.00 recebido na única boa que pegou contra Nathan Yeomans. O campeão passou raspando, com notas 6.00 e 4.00 na vitória por 10.00 a 9.33 pontos.

Na final, o americano começou bem com um 6.17, depois pegou uma onda um pouco melhor para praticamente confirmar o título do O´Neill Coldwater Classic com uma nota 7.33. O australiano Heath Joske não conseguiu um bom posicionamento no mar para entrar na briga, enquanto Nathan Yeomans aumentava a vantagem a cada onda, até tirar um 8 redondo para faturar os US$ 20 mil e os 3.500 pontos que podem levá-lo direto para o ASP World Tour.

Vagas na elite A batalha promete ser intensa pelas últimas vagas para a elite de 2010. O ranking agora pode ser dividido em três grupos na lista dos 15 e um outro mais próximo da zona de classificação.

 

O primeiro é o da casa dos 14.000 pontos que já está no Dream Tour do ano que vem, formado apenas pelos quatro primeiros colocados, com o potiguar Jadson André, 19 anos, sendo a novidade do Brasil. As outras são o líder Daniel Ross, da Austrália, o novo vice-líder Patrick Gudauskas, dos Estados Unidos, e a sensação australiana, Owen Wright, quarto do WQS.

Depois vem a turma dos 13.000 pontos que vai do quinto ao sétimo e estão quase confirmados: o americano Brett Simpson e os australianos Adam Melling e Luke Munro, que chegou neste grupo agora nos Estados Unidos, onde parou na semifinal com o compatriota Heath Joske, vice-campeão do O´Neill Coldwater Classic.

 

Ainda dentro do G15, tem o pelotão dos 12.000 pontos do 12º Rodrigo Dornelles, indo do nono até o 15º lugar, o francês Joan Duru.

Estes sete vão defender suas classificações para o ASP World Tour no Hawaii, principalmente contra os oito da tropa dos 11.000 pontos. Três deles são do Brasil, o catarinense Marco Polo em 21º, o pernambucano Bernardo Pigmeu vice-campeão nas Canárias em 23º e o catarinense Willian Cardoso, que entrou no grupo dos 15 na “perna brasileira” de fim-de-ano da ASP South America e agora é o 24º do ranking.

 

O 25º é o carioca Leonardo Neves, que parou nas quartas-de-final nas Canárias assim como Marco Polo e puxa a turma dos 10.000 pontos computados no WQS.

Já o catarinense Neco Padaratz abre a dos 9.000 pontos, que está mais distante da briga pelas últimas vagas, mas têm chances matemáticas nas duas etapas finais do Hawaii.

 

O cearense Pablo Paulino e o paulista Wiggolly Dantas não conseguiram trocar resultados e permaneceram neste grupo que vai do 33º até o 45º colocado, o franco-brasileiro Eric Rebiere, semifinalista nas Ilhas Canárias.

 

O catarinense Alejo Muniz também ficou em terceiro lugar nos Estados Unidos e subiu para o 38º lugar, entre o 36º Pablo Paulino e o 39º Wiggolly Dantas.

Ranking do WQS 2009 depois de 39 etapas

1 Daniel Ross (Aus) – 14.975 pontos
2 Patrick Gudauskas (EUA) – 14.876
3 Jadson André (Bra) – 14.813
4 Owen Wright (Aus) – 14.338
5 Adam Melling (Aus) – 13.851
6 Luke Munro (Aus) – 13.263
7 Brett Simpson (EUA) – 13.150
8 Nathan Yeomans (EUA) – 12.925
9 Blake Thornton (Afr) – 12.325
10 Travis Logie (Afr) – 12.301
11 Drew Courtney (Aus) – 12.200
12 Rodrigo Dornelles (Bra) – 12.150
12 Matt Wilkinson (Aus) – 12.150
14 Jay Thompson (Aus) – 12.138
15 Joan Duru (Fra) – 12.125
16 Dusty Payne (Haw) – 11.925
20 Marco Polo (Bra) – 11.656
23 Bernardo Pigmeu (Bra) – 11.251
24 Willian Cardoso (Bra) – 11.151
25 Leonardo Neves (Bra) – 10.750
33 Neco Padaratz (Bra) – 9.988
36 Pablo Paulino (Bra) – 9.813
38 Alejo Muniz (Bra) – 9.701
39 Wiggolly Dantas (Bra) – 9.700
43 Miguel Pupo (Bra) – 9.175
45 Eric Rebiere (Bra / Fra) – 9.038
49 Renato Galvão (Bra) – 8.738
50 Jean da Silva (Bra) – 8.525

 

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