Prestes a estrear no Reef Hawaiian Pro em Haleiwa, Hawaii, o carioca Pedro Henrique demonstra confiança e revela estar bastante determinado a reconquistar sua vaga na elite mundial.
Antes de partir para o North Shore de Oahu, Pedrinho venceu a última etapa do circuito profissional do Rio de Janeiro e assumiu a liderança do ranking do Brasil Tour, divisão de acesso do circuito brasileiro.
Em entrevista exclusiva ao Waves, o atleta fala sobre a recente vitória na Barra da Tijuca e a expectativa para brilhar na perna havaiana do WQS.
Você esperava vencer essa etapa e ter grandes chances de ser o campeão do Brasil Tour deste ano?
Bom, fui pra essa etapa sabendo que precisava trocar um resultado fraco que eu tinha, não sabia em pontos o que eu precisava, até
porque dependia do resultado de outros atletas. Mas foi excelente a vitória, fiz tudo o que podia pra vencer o Brasil Tour, agora é só esperar o fim do ano e torcer pra ninguém virar o ranking.
Como foi a vitória e qual o momento mais marcante do evento?
A vitória foi muito importante pra mim, eu não venci nenhum campeonato este ano, bati na trave várias vezes, então só de vencer a etapa e ter minha família perto, na areia, torcendo por mim, já foi meu melhor momento.
Você acha que esta vitória vai te dar um gás a mais para competir no Hawaii?
Já estou no gás desde o começo do ano, tenho treinado bastante pra voltar ao World Tour, sei que é uma tarefa dificil, pois precisa ser constante durante todo o ano, mas uma vitória neste momento decisivo traz mais confiança para as etapas havaianas.
Como estão as expectativas para o maior evento do ano?
Não acredito que esses sejam os maiores campeonatos do ano!
E como é sua relação com as ondas de Haleiwa e Sunset? Você gosta desses picos e fez algum treino específico para o Hawaii?
Estou bem condicionado pra enfrentar o Hawaii. Já não é novidade, venho ao Hawaii há alguns anos e conheço as ondas, claro que não tenho experiência como gostaria, até pela dificuldade de treinar nos picos devido ao crowd nesta época do ano, mas sei o suficiente pra fazer bonito.
Você fez um excelente ano, com ótimos resultados. Acredita que vai retomar sua vaga no Hawaii?
Sem dúvida alguma, tenho fé que vou voltar e sei do meu potencial. Agradeço a todos que trabalham comigo e também acreditam em mim, a Ability, meu shaper Joca Secco e a Billabong.
Muitos acham esta é a etapa mais difícil do ano, pelas ondas e pelo crowd. O que você acha e qual vai ser sua estratégia de treinos no Hawaii?
Sem dúvida é uma das etapas mais difíceis do ano, mas agora não tenho muito que me preocupar com o crowd, não. É ir pra água e ficar bem atento às condições pra fazer bonito na bateria.