Parti com os atletas do Projeto Vida Surfe Philippe Chagas, Wesley Leite, Weslley Dantas e Tales Araujo para as ilhas Martinica, Caribe, para uma nova etapa QS3000.
Ninguém conhecia o lugar e fomos para lá cercados de mistérios envolvendo o pico, que foi colonizado pelos franceses.
O pico é habitado por descendentes de franceses e piratas, em sua maioria negros rastafaris, no mais estilo “piratas do Caribe” que eu já havia visto.
O pico do campeonato foi Basse Point, uma direita perfeita, estilo Itamambuca, que rola em cima de uma bancada de pedras. Infelizmente, acabamos sofrendo uma derrota prematura no round 3, o que nos abriu a possibilidade de explorarmos novas ondas, para render imagens do lugar.
Como prêmio de consolo, a previsão indicava um bom swell para o pico e partimos no “The Search”, com algumas dicas do local Aymeric Charlonec, que além de surfista, é piloto de avião.
Após algumas horas de estrada, chegamos a um pico secreto, que possui muitas bancadas de corais e pedra, com vários tipos de ondas, mas uma em especial nos chamou a atenção. Trata-se de uma laje que abre uma direita e uma esquerda seca, em cima de uma rasa bancada de pedra. A água é transparente e demos a sorte de encontrar o pico funcionando na maré certa e com o vento terral perfeito.
Como todo pico de onda perfeita, sempre rola um localismo, que nesse caso, era feito por bodyboarders que ali treinavam com um europeu que é campeão mundial e muito mal educado. Mas, com respeito e vibe boa, conseguimos cavar o nosso espaço e aproveitar as ondas desse pico secreto, que lembrava as ondas da Indonésia.
Melhor do que falar é ver alguns moments que fiz das imagens obtidas e que em breve irão rechear um novo vídeo do Projeto Vida Surfe.
Aproveito para agradecer ao nosso mentor Tiago Vasconcellos, bem como a todos os nossos apoiadores: Star Point, Wetworks, Billabong Brasil, G-shock Brasil e Arnette Brasil.
