Ataques de tubarão

Pernambucanos cobram solução

Surfistas pernambucanos exigem soluções definitivas para os ataques

Pernambucanos protestam em frente ao Acaiaca. Foto: Clemente Coutinho.

Surfistas de Pernambuco reuniram-se na semana passada na capital Recife para um protesto pacífico que cobrou das autoridades locais uma solução definitiva para o problema dos ataques de tubarão no litoral do estado.

 

Sacos pretos que representaram os surfistas mortos nos ataques foram colocados na areia bem em frente ao edifício Acaiaca. O pico é o berço do surf pernambucano e revelou surfistas do calibre de Carlos Burle, Eraldo Gueiros e Gustavo Aguiar.

 

Os manifestantes dizem estar cansados de pesquisas que não levam a nenhuma solução.

 

“O Comitê de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) faz as pesquisas e nada muda. Os próprios surfistas afirmam que o último ataque foi realizado por um tubarão tigre fêmea de 2 metros, liberado com um chip de monitoramento para servir de objeto de estudo”, afirma o local Ênio Régis.

 

Para Alexandre Ferraz, campeão do prêmio Greenish de maior onda surfada no brasil em 2008, a solução está em áreas delimitadas e protegidas por telas de exclusão. “Dessa maneira o surf pernambucano poderia rapidamente voltar a ser o que era antes dos ataques”, afirma Ferraz

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