 Peterson Rosa usa toda sua experiência para vencer a bateria. Foto: Caio Guedes. |
As ondas estão com cerca de meio metro, porém as séries escassas dificultam a vida dos atletas. Na areia o show foi garantido com muito sol e um excelente público durante todo o dia.
O primeiro a dar adeus à disputa foi o baiano Christiano Spirro, que devido um estiramento no músculo adutor da coxa esquerda nem caiu na água para encarar o cearense Pablo Paulino, atual campeão mundial Pro Junior.
 Jano Belo surfa bem, mas não consegue deter Peterson Rosa. Foto: Nancy Geringer. |
O paranaense abriu a bateria com 8.17, mas em seguida Jano reagiu também com 8.17. Para garantir a vitória, o “Bronco” descolou nota 6.67. Jano sentou no outside e ficou esperando uma onda que lhe rendesse 6.68 pontos, mas ela não apareceu.
?O Peterson surfou bem. É muito experiente e infelizmente não consegui outra onda. Mas, estou contente pelo fato de chegar com chances de ser campeão brasileiro. Tive a oportunidade de mostrar meu surf e certamente no ano que vem estarei de volta brigando pelo título?, promete Jano.
Rosa curte o astral de Itamambuca e tem aqui como um de seus locais prediletos no Brasil. ?Achei uma onda boa logo no início. Começar bem uma bateria te deixa mais motivado. O Jano Belo vem surfando muito bem, nova geração quebrando, mas eu vim aqui para incomodar e já comecei”, brinca Peterson.
?Espero que no final de semana tenha altas ondas. Torço para que o campeão seja o Wagner Pupo. É um cara que sempre batalhou, sempre brigou pelo título e merece muito ser campeão?, diz Rosa, que encara justamente Pupo na terceira fase.
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 Bruno Moreira é um dos destaques da segunda rodada. Foto: Nancy Geringer. |
Agora, sete atletas seguem na batalha pelo título. Um deles é Marcelo Trekinho, que numa batalha entre cariocas eliminou Simão Romão.
Trekinho somou 15,16 pontos contra 11,84 de Simão. Na primeira onda, ele mandou duas rasgadas e uma batida forte na junção descolando nota 7,83. Na segunda, o carioca usou dois aéreos, sua maior especialidade, para conquistar um 7,33.
?Foi uma boa bateria. As ondas estavam demorando um pouco, mas como a bateria é homem a homem, o negócio é ter paciência para esperar as certas?, comenta.
 Rodrigo Dornelles também avança na praia de Itamambuca. Foto: Nancy Geringer. |
Na próxima fase Trekinho encara Andréas Eduardo e tem que vencer a etapa para garantir o título. Os outro seis competidores estréiam apenas na terceira fase.
O paraibano Fábio Gouveia ainda não sabe se terá condições de competir. Com dores nas costas, ele tomou uma injeção na coluna para tentar aliviar a dor e participar da prova.
O catarinense Raphael Becker foi o autor da maior média da segunda fase (15.67). Uma nova chamada ocorre amanhã às 8:30 horas.
O SuperSurf 2005 é organizado pela Editora Abril e ABRASP (Associação Brasileira de Surf Profissional), com patrocínio da Volkswagen, TIM e Sandálias Havaianas.
Esta última etapa ainda conta com co-patrocínio da Onbongo, Gatorade e Jagermeister, além do apoio da Revista Fluir, Waves.Terra, Mix FM, Itamambuca Eco Resort, Prefeitura Municipal de Ubatuba, Associação Ubatuba de Surf e Secretaria da Juventude Esporte e Lazer da Coordenadoria da Juventude do Governo do Estado de São Paulo.
Baterias da terceira fase
1 Odirlei Coutinho (SP) x Andrew Serrano (SP)
2 Jojó de Olivença (BA) x Bruno Moreira (SP)
3 Pedro Henrique (RJ) x André Silva (CE)
4 Leonardo Neves (RJ) x Armando Daltro (BA)
5 Pedro Muller (RJ) x Raphael Becker (SC)
6 Yuri Sodré (RJ) x André Gioranelli (RJ)
7 Andreas Eduardo (SC) x Marcelo Trekinho (RJ)
8 Renato Galvão (SP) x Victor Ribas (RJ)
9 Wagner Pupo (SP) x Peterson Rosa (PR)
10 Dunga Neto (CE) x Anselmo Correia (RJ)
11 Fábio Gouveia (PB) x Gustavo Fernandes (RJ)
12 Jihad Kohdr (PR) x Rodrigo Dornelles (RS)
13 Beto Fernandes (SP) x Pablo Paulino (CE)
14 Maicon Rosa (PR) x Hizunomê Bettero (SP)
15 Flávio Costa (BA) x Saulo Júnior (SP)
16 Lucinho Lima (CE) x Edgley Santos (SP)