Bernard e Phil Rajzman e Rico de Souza durante o coquetel para imprensa. Foto: Gerson Filho/Ricosurf. |
Além de anunciar a realização do circuito, que conta com duas etapas, alguns atletas também foram homenageados:
Phil Rajzman (primeiro brasileiro a vencer uma etapa do Circuito Mundial de Longboard); Luiz André (primeiro surfista que saiu de uma área carente a conseguiu um bom resultado no Mundial -17°); Carlos Mudinho (um dos pioneiros do surf nacional) e Abílio Fernandes (surfista que no cargo de sub-prefeito do Recreio implementou vários projetos em defesa do meio-ambiente da região).
O circuito terá duas etapas e distribui R$ 40 mil de premiação. A primeira rola entre os dias 05 e 07 de setembro, no Rio de Janeiro, e a segunda está marcada para entre os dias 21 e 23 de novembro, na Bahia. E, durante os eventos, serão realizadas oficinas de conserto de pranchas para capacitar carentes nessa arte.
De acordo com Rico de Souza, a Petrobras quer difundir o pranchão no nordeste e por isso preferiu realizar uma etapa na Bahia. “Os atletas nordestinos terão preços especiais nas inscrições”, avisou Rico.
A realização deste circuito está incluída na cota de patrocínio destinada aos esportes náuticos pela Petrobras. “É uma maneira de a empresa retribuir ao mar, o que ela retira dele. A Petrobras não tem interesse em realizar etapas de mundiais no Brasil porque ela quer investir nos atletas nacionais”, completou Rico, durante o Terra Surf & Beach Show Legends.
No ano passado, na primeira etapa, foram arrecadados 300 quilos de alimento. A meta para este ano é chegar a uma tonelada. A competição teve um retorno de R$ 2,5 milhões em mídia espontanêa e realiza atividades paralelas, como projetos de proteção ambiental com a recuperação da vegetação da restinga na extensão da Mata Atlântica ainda preservada na região do Recreio dos Bandeirantes e das praias da Macumba e Grumari.