Picuruta incansável

Picuruta Salazar, Puerto Escondido, México, Out/05

Picuruta Salazar bota pra baixo em Puerto Escondido. Foto: Arquivo pessoal PS.
Na última semana o santista Picuruta Salazar veio a São Paulo para visitar seus patrocinadores e fez um pit-stop na redação do site Waves.Terra.

 

Durante a visita, o atleta falou sobre as duas últimas surf trips, ambas para Puerto Escondido, no México, bem como sobre a conquista do nono título brasileiro de longboard Profissional.

 

A primeira barca rolou em outubro e Picuruta viajou com seus companheiros na equipe Oakley, Alexandre Almeida, o Dadazinho, e Alexandre Costinha para produzirem um novo filme para a marca.

 

Picuruta visita a redação do site Waves.Terra em São Paulo. Foto: Rafael Sobral.
?É muito difícil surfar em Puerto com uma prancha grande. Choveu durante quatro dias seguidos, mas conseguimos pegar boas ondas?, comenta o atleta.

 

No mês seguinte, logo depois de conquistar o nono título brasileiro de longboard, ele partiu novamente rumo às ondas mexicanas.

 

Desta vez ao lado do filho Leco. A viagem foi especial, pois foi a primeira vez que ele levou o filho para surfar no exterior.

 

?As ondas estavam menores, mas conseguimos surfar de manhã e à tarde. Surfei só de biquilha e os locais ficaram impressionados, pois eles nunca viram ninguém surfar com uma prancha tão pequena. Ela tinha remada e deu para fazer a cabeça?, explica.

 

Nesta trip, o atleta destaca as ondas de Barra de La Cruz, uma direita perfeita localizada a cerca de duas horas de Puerto. ?A viagem não poderia ter sido melhor, pois não tinha o compromisso de obter resultados. Foram 10 dias de altas ondas?, comenta.

 

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Aos 45 anos, o atleta esbanja disposição. Foto: Arquivo pessoal PS.
 Aos 45 anos, Picuruta acumula 154 títulos no currículo em 34 anos de surf. Em novembro passado, ele conquistou seu nono título brasileiro em um confronto com vários atletas da nova geração na praia da Macumba, Rio de Janeiro.

 

?Com o passar dos anos, as conquistas ficam cada vez mais valorizadas. No ano passado o Danilo Mulinha também deixou escapar o título. Neste ano corri pelas laterais e cheguei à final tendo que torcer do lado de fora pela derrota do Jaime Viúdes e do Amaro Matos. Por isso nem vi  a bateria?, conta.

 

Picuruta considera que no longboard existe

Picuruta tem 154 títulos no currículo, sendo nove de campeão brasileiro no longboard. Foto: Arquivo pessoal PS.
menos rivalidade do que na pranchinha. ?A nova geração está mudando o estigma de que longboard é coisa para surfistas velhos. É um ciclo e queremos que os novos talentos apareçam?, considera.

 

Para o atleta, o circuito brasileiro melhorou, mas os competidores ainda lutam pelo desenvolvimento da modalidade.

 

?A quantidade de etapas aumentou e reservamos uma quantia em dinheiro para dar ao campeão. Também estamos batalhando para que a Associação Brasileira de Surf Profissional crie um livro de regras exclusivo para o longboard?.
 
O competidor confessa-se admirado com o desenvolvimento do esporte no Nordeste. ?Na Bahia existe a maior associação do Brasil com 150 participantes. Eles têm um grande potencial e se começarem a disputar todo o circuito com certeza vão dar trabalho?.

 

O atleta conta com patrocínio da Fico, Oakley, Red Bull, Reef, Surf Trip e New Advance.

 

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