Surf amazônico

Picuruta volta à pororoca

Picuruta Salazar, pororoca do Rio Araguari, Amapá, 2003

Picuruta Salazar retorna à pororoca ao lado de big rider Ross Clarke-Jones e equipe de TV australiana. Foto: Rick Werneck.

Dono de marca histórica na misteriosa onda da pororoca, o santista Picuruta Salazar está de volta à região amazônica para mais um desafio.

 

Desta vez para uma matéria com uma equipe de TV australiana, que pretende exibir o esporte no fenômeno formado na foz do Rio Araguari, Amapá, próximo à divisa com a Guiana Francesa.

 

Ao lado do big rider australiano Ross Clarke-Jones, campeão do Quiksilver em Memória Eddie Aikau no ano de 2007, Picuruta chega ao local com a propriedade de quem já surfou a pororoca por 37 minutos e 12 quilômetros em 2008. 

 

“Estamos saindo de Macapá (AP) e ficaremos até o dia 23 de março. No total são 20 pessoas, 12 da equipe da Austrália. Teremos o barco principal, dois jet-skis, duas embarcações de apoio e até um helicóptero. Será sensacional”, afirma o surfista, que junto com a Local Motion tem patrocínios da Surftrip, Oakley, New Advance, Power Balance e Reef.

 

É a quinta vez que Picuruta encara a pororoca. “Só que desta vez usarei uma biquilha 5’9’’ da New Advance, bem leve”, destaca o atleta, que aos 50 anos continua em total atividade e nesta temporada disputa o Circuito Mundial Profissional de Longboard, além de seguir na briga pelo décimo primeiro título brasileiro.

 

A pororoca é um fenômeno natural, que forma uma onda de até 6 metros. Sua força arrasta tudo pela frente, resultado da confluência de forças opostas entre a maré crescente do Oceano Atlântico e a corrente descendente do rio.

 

O nome pororoca significa “grande estrondo destrutivo” entre os nativos da região amazônica e já resume bem o que é o desafio enfrentado por surfistas no meio da selva amazônica.

 

 

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