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Cerca de 150 pessoas participaram no último dia 12 de abril da passeata contra a destruição do manguezal e outros crimes ambientais que estão ocorrendo na baía de Maracaípe, em Porto de Galinhas, litoral Sul de Pernambucano.
Eleita em 2008 pela oitava vez consecutiva a ?melhor praia do Brasil? pela Revista Viagem e Turismo, Porto de Galinhas, está ameçada pela destruição desenfreada e inconsequente de sua fauna e vegetação nativa.
No começo de março foi feita uma denúncia ao Ibama e ao Ministério Público de Pernambuco sobre o aterro de uma considerável parcela do ecossistema manguezal e da derrubada de inúmeros coqueiros da região.
Nem a chuva que caía desanimou o grupo formado basicamente por, surfistas, estudantes, artistas plásticos, músicos, jornalistas, fotógrafos, comerciantes locais e pescadores.
Todos unidos por uma só causa, contra a devastação do manguezal que ocorre na região, por conta de uma estrada gigantesca que o governo do estado de Pernambuco está construindo para dar acesso a uma cadeia de resorts.
Várias faixas com dizeres de apoio à natureza foram erguidas pelos participantes, que gritavam o hino “salve maraca”. Panfletos educativos foram entregues à população durante todo o percurso.
Segundo a organizadora Mariana Maciel, a passeata foi muito positiva, mas faltou uma integração maior com a população local, que contou com poucos representantes. “Foi um bom começo. Tivemos atenção da mídia e isso é muito bom para que possamos atingir um número maior de pessoas”, ressalta Mariana.
