O Oakley Pro Junior 2010 começou nesta terça-feira (1/6) na praia da Joquina, Florianópolis (SC). Em ondas com cerca de 1,5 metros e formação ruim, todas as baterias do primeiro round das triagens foram para a água, na prova que decide o título brasileiro profissional Sub-20.
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A rodada contou com 12 baterias de três competidores. Apenas os últimos colocados em cada confronto não passaram direto ao evento principal e agora terão uma nova chance na repescagem.
Se para os atletas não é fácil competir neste tipo de condição, para os juízes também não é fácil encontrar o critério, que deve se adequar sempre às condições do mar e ao que as pistas de manobras podem oferecer.
Juiz do ASP World Tour, o catarinense Luli Pereira exerce a função de head judge neste campeonato e ao lado de Paulo Motta comanda o qualificado grupo de experientes juízes, que cobram da nova geração performances dentro dos mesmos critérios que irão encontrar futuramente nos circuito mundiais.
“O mar está muito difícil e as melhores notas hoje se resumiram a uma boa manobra aplicada na seção bem crítica da onda. Os atletas que conseguem se manter em pé depois desta manobra estão se dando bem, porque o mar está sacudindo muito e a onda está sem formação”, explica Luli Pereira.
“O segredo é pegar a seção mais crítica e se concentrar em fazer a melhor manobra possível, pois estamos pontuando cada manobra boa com um score bom”, revela o head judge.
Além de decidir o título Sub-20 da Associação Brasileira de Surf Profissional (Abrasp), o campeão do Oakley Pro Junior também ganha convite para participar de todas as etapas do Brasil Surf Pro, divisão principal do Circuito Brasileiro de Surfe Profissional.