Mampituba

Pote de ouro

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Mampituba: palavra de origem tupi-guarani que significa “rio de muitas curvas”. 

Com suas três nascentes localizadas no limite dos municípios gaúchos de Mampituba e Três Forquilhas, o Rio Mampituba serpenteia entre cânions e vales por cerca de 100 Km até desembocar no Oceano Atlântico, entre os municípios de Torres, no Rio Grande do Sul, e Passo de Torres, em Santa Catarina, formando uma bela e poderosa onda em sua foz. 

A água, geralmente de cor amarelada devido aos sedimentos trazidos pelo rio, assume uma surpreendente tonalidade dourada quando combinada com os raios do sol.  

Surfistas dos dois estados dividem harmoniosamente as direitas e esquerdas que, além de tubos pesados, oferecem em suas condições ideais uma ampla área de manobras. Ídolos do surf gaúcho como os irmãos Ricardo, Rodrigo e Stéfano Dornelles, Daison Pereira, Pedro Gross, Robson Gobbato, Emerson Peres, Tiago Braga, Iuri Silva, Renan Borba, Jonas Brocca, Cristiano Cardoso, Giovani da Silva, Josias Pedrinha e o big rider Cristiano Bins podem ser vistos com frequência dando um show de surf no pico.

A novíssima geração representada por Ricardo Kjellim, Luy Arman e Gustavo Borges afia no Mampituba suas inovadoras manobras aéreas.  

O surfista carioca André Valério, morador de Torres há cinco meses e frequentador assíduo do Mampituba, define o local como “um pico exótico, encontro do rio com o mar, onde dividimos altas ondas com peixes, botos e golfinhos”.