Projeto da estrutura do evento na praia Mole. Foto: Reprodução. |
As datas previstas são 16 a 26 de setembro, em Florianópolis, Santa Catarina. Na primeira semana ocorre uma etapa do WQS, com nível seis estrelas, com distribuição de US$ 30 mil e 2,5 mil pontos para a vencedora.
Em seguida, rola o WCT com as 17 melhores atletas do planeta na disputa de US$ 62,5 mil e 1,2 mil pontos de premiação. A etapa será móvel na ilha de Florianópolis.
Segundo Bira Schauffert, diretor de prova do
Jacqueline Silva é a anfitriã da competição. Foto: Ricardo Macario. |
evento, a competição dará oportunidade para a participação das atletas do WQS, oferecendo vagas de wild cards para o WCT.
Além de Bira Schauffert, trabalham na produção do evento Dany Boi, da Quântica Promoções e Eventos, e Alexandre Fontes, da FECASURF (Federação Catarinense de Surf).
Foi Bira quem levou a idéia do campeonato à ASP (Association of Surfing Professionals) e às integrantes do Tour.
O projeto inclusive já conta com o prometido apoio da prefeitura de Florianópolis. Segundo Schauffert, a prefeita Ângela Amim garantiu total apoio logístico aos eventos.
“Fiz a primeira reunião com alguns membros da ASP e o conselho das surfistas em dezembro passado no Hawaii. Na ocasião, reservei a data dos eventos e apresentei o projeto a todos. As atletas ficaram entusiasmadas com a possibilidade de disputar um evento no Brasil, principalmente em Florianópolis, cidade da qual elas sempre ouviram falar bem”, explica.
Praia Mole será palco do evento mais feminino do Tour. Foto: Felipe Fernandes. |
“Esta é uma idéia que vem sendo trabalhada há bastante tempo. Surgiram algumas pessoas interessadas em parcerias, mas ainda estamos em negociação com patrocinadores e abertos às empresas de fora do mercado surfwear. Este será o evento mais feminino da história do circuito mundial, uma ótima oportunidade para participação de empresas de produtos relacionados às mulheres”, aposta o dirigente, que também é manager da atleta Jacqueline Silva, atual líder do ranking mundial feminino.
O evento terá ainda locução exclusivamente feminina e até a segurança será responsabilidade de mulheres. A prova também tem caráter beneficente e irá apoiar campanhas relacionadas ao universo feminino, como a do câncer de mama.
Para Schauffert, envolver outros projetos é uma tendência natural nos campeonatos femininos. “O circuito das garotas está se desvencilhando do masculino”, garante.