Bruno Rodrigues encara a final da fase classificatória do ISA World Junior Championships. Foto: Divulgação Quiksilver. |
No último sábado foram definidos os finalistas do qualifying e da repescagem da competição, em ondas de até 1 metro nas séries e prejudicada pelo vento no pico de River Mouth.
A grande final é composta pelos dois primeiros colocados no qualifying e os dois melhores da repescagem.
Antes de brigar pelo título, a dupla classificada através da repescagem encara os dois piores da final do qualifying.
Quatro brasileiros seguem na briga pelo título do mundial-18, que reúne as categorias Júnior (até 18), Mirim (até 16) e Feminino (até 18).
Willian Cardoso e Bruno Rodrigues estão na final do qualifying das categorias Júnior e Mirim, respectivamente, enquanto Eric de Souza e Diana Cristina disputam a decisão na repescagem.
A paranaense Nathalie Martins e o potiguar Jádson André finalizaram suas campanhas ontem. Nathalie caiu na repescagem feminina e Jádson perdeu na semifinal da fase classificatória e também na repescagem da Mirim.
Bruno Rodrigues segue com uma brilhante participação no mundial e está entre os finalistas da fase classificatória na Mirim. “Bruninho” e o aussie Matt Wilkinson bateram o australiano Lincoln Taylor e o havaiano Casey Brown.
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O aussie Ben Dunn estragou a dobradinha entre Willian Cardoso e Eric de Souza. Foto: Divulgação Quiksilver. |
Por pouco o Brasil não teve dois atletas na final classificatória da Júnior. Willian Cardoso e Eric de Souza tentatam uma tática ousada contra o aussie Ben Dunn, defensor do título mundial da categoria.
A dupla vigiou o atleta durante 15 minutos de bateria, com o objetivo de não deixá-lo surfar. Quando um brazuca pegava uma onda, o outro ficava no outside marcando Dunn.
Porém, Willian cometeu um vacilo ao tentar forçar uma pequena onda para a esquerda, enquanto Dunn foi pra direita.
Como os dois se tocaram, os juízes penalizaram o brazuca com uma interferência e o aussie passou para a primeira colocação com a nota 4.00 que recebeu, deixando Willian em segundo e Eric em terceiro.
“Foi uma situação estúpida. Estávamos com as duas primeiras posições e eles fazem esse erro!”, disse um frustrado Marcos Conde, técnico da equipe brasileira. “Foi uma interferência estúpida. Eu acho que o Dunn teve uma nota supervalorizada porque sua onda era menor, mas nós não podemos mudar o resultado agora”, desabafou Conde.
Eric foi para a repescagem e avançou atrás do havaiano Hank Gaskell, deixando o local Taumata Puhetini em terceiro lugar.
Para chegar até a final, Eric precisa ficar entre os dois primeiros no confronto contra o havaiano Hank Gaskell e os norte-americanos Jeremy Johnston e Alex Gray, para depois aguardar os dois piores da final do qualifying.
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Time brasileiro faz a festa em Papenoo, Tahiti. Foto: Divulgação Quiksilver. |
A atleta deu um verdadeiro show no último sábado para derrotar a havaiana Clarissa Moore, a neozelandesa Airini Mason e a argentina Ornella Pellizzari.
A brazuca mandou dois aéreos irados e destruiu uma onda para descolar 9.17 pontos, segunda maior nota da competição até o momento.
Local da Baía da Traição, na Paraíba, “Tininha” é descendente da tribo dos índios Potiguares, não fala uma palavra em inglês e vive perto do único pico surfável da região. “Ela é nossa arma secreta”, brincou Marcos Conde, para depois corrigir: “Agora não é mais”.
Para obter mais informações, visite o site quiksilver.com.