Os atletas Adriano de Souza, Alejo Muniz, Heitor Alves e Jadson André fizeram bonito na segunda fase do Quiksilver Pro, etapa de abertura do World Tour que rola em Snapper Rocks, Austrália.
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Em ondas de 1 metro e forte correnteza, o quarteto não deu mole aos adversários e fez a festa da torcida na Gold Coast.
A única baixa do dia foi o carioca Raoni Monteiro, que lutou bastante contra as difíceis condições do mar, porém caiu diante de um inspirado taitiano Michel Bourez.
Entre os brazucas, a melhor apresentação do dia foi de Heitor Alves, autor de 14.50 pontos, marca superada apenas pelo norte-americano Brett Simpson, que obteve 16.73.
O cearense competiu na última bateria do domingo, na maré seca, em condições melhores do que nos primeiros duelos do dia.
A bateria começou devagar, sem ondas de qualidade, até Martinez abrir vantagem com 5.83 e deixar Heitor precisando de 6.09.
Faltando cinco minutos, o duelo começou a pegar fogo. Primeiro foi a vez de Heitor dropar atrasado numa onda da série, mandar um floater no buraco e agredir o lip com um coice potente e mais algumas rasgadas.
Com nota 8.40, o surfista de Fortaleza assumiu a ponta e deixou Martinez precisando de 5.65. Não demorou muito para o adversário responder com uma onda surfada com bastante fluidez que rendeu 7.00 pontos.
Precisando de apenas 4.43, Heitor partiu em busca de uma nova virada e se deu bem. Depois de atacar uma direita, ele arrancou 6.10 dos juízes e voltou à liderança.
Bobby ainda tentou responder novamente, mas conseguiu apenas 5.00 na última onda.
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Também em confrontos acirrados, Adriano de Souza, Jadson André e Alejo Muniz superaram seus respectivos adversários.
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Adriano enfrentou o jovem francês Marc Lacomare, segundo colocado na triagem e substituto do compatriota Jeremy Flores, contundido no joelho.
Depois de utilizar a prioridade logo no início da bateria com um tubo sem saída, o brasileiro optou por surfar várias ondas e construir uma vantagem contra Lacomare, que aguardou no outside durante boa parte do tempo.
Como as condições estavam muito dificeis, a tática deu certo e Adriano somou 4.50 e 4.17 para colocar pressão no francês.
Lacomare só estreou na bateria depois de 11 minutos e começou mal. Com a prioridade de volta, Adriano surfou uma onda ruim (3.50), voltou com a ajuda do jet-ski e ampliou vantagem ao surfar sua melhor onda (6.33).
Nos minutos finais, Lacomare acordou e diminuiu o placar com 4.23, passando a precisar de 6.20. Na contagem regressiva, o francês pegou uma pequena onda e até surfou bem, mas os 4.43 pontos não foram suficientes para estragar a festa da torcida brasileira em Snapper Rocks.
Logo na sequência, o carioca Raoni Monteiro encontrou um inspirado taitiano Michel Bourez pela frente e se deu mal.
Bourez ditou o ritmo do confronto do início ao fim e disparou na ponta com 5.67 e 6.33. Enquanto Raoni lutava contra as difíceis condições do mar, Bourez era feliz na escolha de ondas e não desperdiçava as oportunidades.
O taitiano aumentou vantagem com 6.03 e deixou Raoni precisando de combinação de notas ao arrancar 7.07 dos juízes.
A reação brasileira veio com Jadson André na sexta bateria. Jadson partiu pra cima do norte-americano Gabe Kling e se deu bem, vencendo o confronto por 10.17 a 9.90 pontos.
O potiguar soltou fortes pancadas de backside e, mesmo caindo numa onda com alto potencial, conseguiu vencer a acirrada bateria com notas 4.67 e 5.50.
Já Kling descolou a melhor nota da disputa (6.50), mas não conseguiu somar 3.67 para eliminar Jadson.
Na oitava bateria, foi a vez de Alejo Muniz garantir vaga na terceira fase do Quiksilver Pro.
Determinado e com um surf agressivo, Alejo driblou o experiente Perrow para totalizar 12.60 pontos, contra 11.27 do adversário.
Em sua melhor onda, o brazuca registrou 7.00 pontos. Logo depois, ampliou o placar com 5.60. Kieren, que tinha 6.27 na melhor onda, tentou a virada na última cartada, mas conseguiu apenas 5.00 pontos.
Agora, o surfista de Bombinhas desafia o australiano Owen Wright, eleito melhor estreante de 2010.