Quiksilver Crossing mapeia os oceanos

A expedição descobriu diversos picos alucinantes

A expedição já descobriu diversos picos alucinantes. Foto: Quiksilver.com.
A grande jornada do projeto Quiksilver Crossing descansa após mais de seis anos de exploração global e pesquisas científicas.

 

Desde seu lançamento em março de 1999, o MV Indies Trader percorreu 116 mil milhas náuticas, o equivalente a mais de quatro voltas ao redor do planeta. O barco finalizou sua jornada no Hawaii, lar espiritual do surf.
 
Bob McKnight, diretor executivo da empresa, conta que o Quiksilver Crossing continua como um projeto em direção ao futuro, usando diversas maneiras para se transportar às melhores ondas do mundo.
 

Hepta-campeão mundial Kelly Slater é um dos passageiros assíduos do projeto. Foto: Quiksilver.com.
“Estamos orgulhosos com tudo que realizamos nos últimos seis anos e desejamos seguir esse ótimo trabalho nessa nova fase do projeto”, explica McKnight.
 
Bruce Raymond, fundador do projeto disse que o objetivo original era encontrar novas ondas, respeitar as culturas locais e contribuir com o ambiente. Junto com a conscientização, esses objetivos continuam como foco principal do projeto.
 
“Martin Daly, dono e capitão do Indies Trader, a princípio nos abordou com a idéia de explorar o mundo do surf e nós acrescentamos outros elementos importantes para tornar o projeto viável. Martin tem sido uma das peças principais do projeto, além de ser considerado um dos maiores exploradores do surf”, disse McKnight.

 

Raymond acrescenta que o projeto já descobriu mais de 115 points, todos mantidos em sigílo. “Mantivemos os points nas mesmas condições que os encontramos”, garante.

 

O projeto teve cerca de 400 passageiros que vivenciaram as infinitas oportunidades que a vida no mar pode proporcionar.

 

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Tripulação recarrega as energias à bordo do MV Indies Trader. Foto: Reprodução.
No mês passado, a travessia completou uma circunferência completa ao redor da Terra ao encerrar o trecho entre o continente nos Estados Unidos até o Hawaii. “Visitamos 56 países, 26 estados e quatro territórios norte-americanos. Somos como uma espécie de embaixadores do esporte e estou muito grato pelas ondas divididas e por toda hospitalidade oferecida pelas pessoas por onde passamos”, declara Daly. Durante a jornada, o pojeto contribuiu para o conhecimento científico dos recifes de coral através do “Reef Check”, programa de monitoramento global de recifes de coral, além de ser aclamado pelo Programa Ambiental das Nações Unidas.

 

O projeto The Crossing estuda a vida dos corais nas regiões mais remotas do planeta. Foto: Divulgação.
O doutor Gregor Hodgson, diretor do “Reef Check”, conta que o Indies Trader vem sendo usado como um laboratório móvel durante a missão de exploração.

 

“Com o projeto da Quiksilver pudemos cravar qualquer dúvida sobre a situação dos recifes de regiões remotas dos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico. Os resultados científicos mostram que até mesmo os mais distantes recifes são afetados pelas atividades humanas e que a pesca predatória é o primeiro problema que os recifes enfrentam. Com a ajuda contínua da Quiksilver, estamos trabalhando para conservar as áreas e tentar resolver tal problema”, explica.

 

O Quiksilver Crossing partiu de Cairns, Austrália em março de 1999 e viajou através do planeta passando pelos quatro cantos do globo, até finalizar sua rota no Hawaii.

 

 

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