Raoni Monteiro, com a filha, comemora em Imbituba o primeiro pódio no WCT. Foto: Ricardo Mega.

Nem deu tempo para curtiu o bom resultado no Nova Schin Festival WCT Brasil e o surfista profissional Raoni Monteiro já teve que viajar para mais uma competição.

 

Atento aos próximos eventos, o brasileiro está no Hawaii, EUA, para disputar as etapas finais do tour mundial de 2005.

 

Ele corre atrás de outras boas pontuações nas duas etapas finais do WQS (Haleiwa e Sunset) e no WCT, em Pipeline.

 

Raoni Monteiro pretende contar com a boa fase para garantir a permanência na elite do surf mundial no próximo ano.

 

Raoni Monteiro só foi parado pelo campeão da etapa, Damien Hobgood. Foto: Caio Guedes / Nova Schin.

Na última semana, ao dividir a terceira colocação com o aussie Nathan Hedge na etapa brasileira do WCT, o atleta subiu oito importantíssimas posições no ranking do circuito e assumiu a 30ª colocação.

 

O evento ficará marcado na vida do surfista. Foi justamente no Nova Schin Festival WCT Brasil, em Santa Catarina, que o carioca Raoni Monteiro subiu pela primeira vez no pódio do WCT.

 

“Só de subir no pódio já foi um sonho e objetivo alcançado. E por ter sido em casa, com toda a galera e família apoiando, mandando aquela energia positiva, foi melhor ainda”, festejou.

 

O surfista dedicou o prêmio à esposa Natália, à filha Vitória, ao manager Vitor Alves e aos pais.

 

“O campeonato foi alucinante e pude mostrar meu surf de verdade”, comentou sobre o show nas ondas da praia da Vila, em Imbituba, onde Kelly Slater sagrou-se heptacampeão mundial.

 

Antes, também em Santa Catarina, Raoni Monteiro já tinha comemorado o vice no WQS Onbongo Pro Surfing 2005, que rolou na praia Mole, em outubro.

 

Agora, totalmente focado no Hawaii, ele pretende se dedicar ao máximo e treina para obter outros bons resultados.

 

“Eu gosto muito do Hawaii. É um lugar ótimo, por ter altas ondas e porque já tive bons resultados por lá”, comenta o surfista, de 23 anos, que começou a surfar na praia de Itaúna, Saquarema, e esteve pela primeira vez no Hawaii aos 13.

 

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Raoni Monteiro e Mick Fanning depois do confronto com vitória do brasileiro. Foto: ASP World Tour / Mari.

Para surfar as famosas ondas havaianas, ele levou um quiver de nove pranchas de 6’1 a 7’6.

 

“As pranchas estão todas  no pé”, avalia. Raoni Monteiro aprovou o novo bloco Compettion Power da Bennett, criado especialmente para competidores que buscam agilidade.

 

Segundo o atleta, dono de um surf bem moderno, a novidade trouxe resultados positivos.

 

“O bloco é mais leve e flexível o que significa menos pranchas quebradas”.

 

E parece que foguetes de Raoni estão melhores do nunca.

 

Raoni Monteiro abusa das manobras progressivas durante a Forsters Expression Session na praia da Joaquina. Foto: Caio Guedes / Solto.

O responsável pelas pranchas do atleta é o renomado shaper Ricardo Martins, que mantém uma parceria de anos com o surfista. Este ano, Raoni lançou a sua marca em pranchas e antiderrapantes.

 

Sobre a temporada de 2005, o atleta fala que está sendo bastante puxada. Ele alega que correr o WQS e o WCT ao mesmo tempo é muito desgastante.

 

“Tem que abrir mão de muita coisa para poder viajar”, explica.

 

Com tantos eventos pelo mundo, para ficar com a família e administrar os compromissos particulares, o surfista profissional tem que se desdobrar.

 

“O tempo livre que sobra dedico 100% à família e sempre que posso os levo para viajar comigo”. Finalizando o tour, é a hora de descansar, curtir a casa e planejar novas conquistas para o ano que vem.

 

Além da Bennett Foam, Raoni conta com o patrocínio da Rip Curl, Reef, Ricardo Martins e Larbtur. Para obter mais informações sobre o surfista Raoni Monteiro, acesse raonimonteiro.com.br ou bennettfoam.com.br .

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