O'Neill Coldwater Classic

Rato de praia

0

Jason Collins, o Rat Boy, é local de Santa Cruz. Foto: Luana Freitas.

Wildcard do evento, ele encara a dura missão de enfrentar Kelly Slater e Joel Parkinson. Foto: © ASP / Kirstin.

Local de Santa Cruz, Jason Collins, mais conhecido como Rat Boy, recebeu um dos dois wildcards para disputar o O’Neill Coldwater Classic, realizado nas ondas de Steamer Lane.

Em entrevista exclusiva ao Waves, ele falou sobre a emoção de disputar uma etapa do World Tour em sua casa, a bateria contra Kelly Slater, aéreos e muito mais.

Como foi disputar uma etapa do World Tour em casa?

Foi uma experiência incrível, pude competir contra os melhores surfistas no mundo na onda na qual eu surfei pelos últimos trinta anos. Foi muito especial receber os top-34 aqui em Santa Cruz.

Você teve que surfar contra Joel Parkinson na primeira fase e depois encarar Slater na repescagem, atuais numero 1 e 2, respectivamente, do ranking. Fale um pouco sobre como foi isso?

Foi alucinante, apesar de eu ter perdido as duas (risos). Dei meu máximo para tentar a vitória, mas infelizmente não consegui vencer. Na bateria contra o Kelly, passei a maior parte do duelo na liderança, mas na última onda ele acabou virando. Isso pode acontecer quando se corre um campeonato.

Steamer Lane é uma onda muito difícil de se competir, principalmente quando a maré está cheia. Quais dicas você daria para um atleta que se dar bem aqui?

A onda aqui é bem complicada, quando tem um mix de swells como estava antes, as coisas ficam ainda piores, e muito difícil para você se posicionar e conseguir achar uma onda. Tanto que muitos tops perderam nas primeiras fases. A principal dica que eu daria é para você ser paciente e esperar pela onda boa. Porque muitos acabam pecando na escolha aqui.

Você ficou muito famoso por causa dos seus aéreos, numa época em que nem todos mandavam esse tipo de manobra. O que você acha sobre a revolução que a nova geração vem fazendo no aéreos?

É impressionante ver o que esses garotos novos estão fazendo. Você olha os aéreos do Gabriel Medina, John John Florence, Julian Wilson, entre outros, é uma coisa absurda. Eles estão voando de tudo quanto é jeito, fazendo variações de rotação e de grabs. Na minha opinião essa evolução não vai parar mais.