Redman-Carr engatada

Melanie Redman-Carr, Billabong Girls Pro 2006, Tiririca, Itacaré (BA)

De olho no WCT, Melanie Redman-Carr afia o surf durante a etapa do WQS. Foto: Aleko Stergiou.
A australiana Melanie Redman-Carr, 31, atual líder do WCT, continua embalada no Billabong Girls Pro, etapa do WQS que rola na praia da Tiririca, Itacaré (BA).

 

Neste ano, ela não está disputando o WQS integralmente, mas optou por participar da etapa para se adaptar às ondas de Itacaré, pois estava há praticamente três meses sem competir (a terceira etapa do WCT foi realizada em maio em Teahupoo).

 

“Estou participando do WQS por ser um ótimo aquecimento para o WCT, já que as duas competições são no mesmo lugar e demora um pouco para o corpo adaptar-se às condições locais?, explica Redman-Carr.

 

Ela contou estar mais concentrada para o WCT, cujo prazo de espera começa nesta segunda-feira. ?Desde 1999 eu não vinha para o Brasil. Itacaré é uma pequena e pacata cidade, maravilhosa, parece a minha cidade natal. As pessoas são muito amigáveis. Queria passar mais tempo no Brasil?, revela a atleta.

 

Neste sábado, Redman-Carr avançou em segundo lugar, atrás da cearense Tita Tavares na segunda bateria da terceira rodada. Tita dominou o confronto e a aussie manteve a segunda posição, mesmo sendo ameaçada de perto por Samantha Cornish, também da Austrália. ?A bateria foi legal, consegui me classificar. Foi um pouco complicado porque as ondas estão quebrando em pontos diferentes?, comenta Redman-Carr.

 

Nas oitavas, Redman-Carr protagonizou um duelo acirrado com a havaiana Megan Abubo, que levou a melhor ao obter 13.15 pontos. Redman-Carr novamente ficou em segundo com 13.00. A terceira colocada foi a norte-americana Julia Christian. Agora, a aussie encara na abertura das quartas a cearense Tita Tavares, destaque da competição. 

 

Questionada sobre seu excelente desempenho no WCT, em que lidera o ranking disparado com três vitórias, ela afirma que a sorte é sua maior aliada. ?As vitórias aconteceram, não tenho uma fórmula mágica e não fiz nada diferente. Às vezes a sorte vem e você tem que estar preparada para aproveitar a boa fase?, diz Redman-Carr.

 

Para manter o rip, o segredo da atleta é surfar muito. ?Pratico um pouco de corrida, mas procuro estar sempre dentro da água surfando. Esta é a melhor coisa?, afirma a atleta.

 

Esta é a nona temporada da veterana no WCT, sendo que foi vice-campeã mundial em 2001. No WQS, ela soma 14 anos de competições pelo mundo e conquistou o título da segunda divisão em 1999.

 

Neste ano, não teve pra ninguém. Ela venceu as três etapas realizadas: Gold Coast, Austrália; Tavarua, Fiji; e Teahupoo, no Tahiti. “Espero continuar bem e garantir este título”, enfatiza Redman-Carr.

 

Criada nas ondas do West Australia, ela tem como seus points preferidos as pesadas ondas de Fiji e o Hawaii. “Prefiro os point breaks, com ondas pesadas e tubulares”, destaca a surfista.

Exit mobile version